Mesmo reduzido, festival de Veneza busca enviar mensagem positiva ao cinema
'Acreditamos que é hora de recomeçar para o cinema', declarou o diretor Alberto Barbera
Menos estrelas de Hollywood desfilarão pelo tapete vermelho e não haverá fãs clamando por autógrafos. Mas, apesar de todas as restrições por causa da covid-19, o diretor Alberto Barbera diz que o simples fato de o festival de cinema de Veneza estar acontecendo ao vivo nesta semana já envia uma mensagem positiva.
"Acreditamos que é hora de recomeçar para o cinema", disse Barbera à Reuters na véspera do início do festival, que vai de 2 a 12 de setembro e está em seu 77º ano.
“Precisamos reabrir os cinemas. Precisamos distribuir novos filmes. Precisamos começar a rodar novos filmes e espero que o festival seja um sinal de solidariedade e incentivo para todos os envolvidos com a indústria cinematográfica.”
O festival de cinema mais antigo do mundo, considerado uma vitrine para os candidatos ao Oscar à medida que a temporada de premiação se aproxima, é o primeiro evento internacional deste tipo desde que o mundo do cinema foi paralisado devido à pandemia.
O maior festival de cinema do mundo - o de Cannes - foi cancelado.
Com os casos de coronavírus aumentando novamente na Itália e em outros lugares, um protocolo rígido de segurança foi colocado em prática em Veneza.
As temperaturas serão verificadas e cada segundo assento nos cinemas será deixado vazio. Os lugares terão que ser reservados online, o público terá que usar máscara facial e não serão permitidos fãs perto do tapete vermelho, entre outras medidas.
Entre as estrelas que participarão do evento estão a atriz australiana Cate Blanchett, que comandará o júri, o ator norte-americano Matt Dillon e o diretor espanhol Pedro Almodóvar. A atriz britânica Tilda Swinton também deve comparecer para receber um prêmio pelo conjunto de sua obra.
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