'Marighella' arrebata 8 troféus no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro

A paraense Dira Paes venceu o prêmio de melhor atriz por 'Veneza'

Enize Vidigal
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O filme “Marighella, dirigido por Wagner Moura, foi o grande vencedor do 21º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. A cerimônia da premiação promovida pela Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais ocorreu na noite da quarta-feira (10), no Rio de Janeiro.

O longa estrelado por Seu Jorge levou oito troféus Grande Otelo nas categorias de melhores longa-metragem ficção, primeira direção de longa-metragem, ator, direção de fotografia, roteiro adaptado, figurino, som e direção de arte.

A paraense Dira Paes ficou com a estatueta de melhor atriz pelo filme "Veneza"; Seu Jorge, o de melhor ator (Marighella); Zezé Motta venceu como melhor atriz coadjuvante por "Doutor Gama"; Rodrigo Santoro de melhor ator coadjuvante por "7 Prisioneiros"; e Daniel Filho recebeu o prêmio de melhor direção pelo longa “O Silêncio da Chuva”.

Foram distribuídos 32 prêmios durante a cerimônia, nas categorias longa-metragem, curta-metragem e séries brasileiras, escolhidos pelo amplo júri formado por profissionais associados à Academia Brasileira de Cinema. Ainda, houve a premiação de melhor filme escolhido pelo júri popular, que ficou com ´”O Auto da Boa Mentira”, de José Eduardo Belmonte.

Confira a lista de ganhadores:

Melhor longa-metragem ficção:
“Marighella”, de Wagner Moura. 

Melhor filme – júri popular:
“O Auto da Boa Mentira”, de José Eduardo Belmonte. 

Melhor direção:
Daniel Filho por “O Silêncio da Chuva”

Melhor primeira direção de longa-metragem:
Wagner Moura por “Marighella”

Melhor ator:
Seu Jorge como Marighella por “Marighella”

Melhor ator coadjuvante:
Rodrigo Santoro como Luca por “7 Prisioneiros”

Melhor atriz:
Dira Paes como Rita por “Veneza”

Melhor atriz coadjuvante:
Zezé Motta como Francisca por “Doutor Gama”

Melhor filme internacional:
“Nomadland” – Nomadland (EUA) / Documentário / Direção: Chloe Zhao

Melhor filme ibero-americano:
“Ema” – Ema (Chile) / Ficção / Direção: Pablo Larraín

Melhor longa-metragem documentário:
“A Última Floresta”, de Luiz Bolognesi. Produção: Caio Gullane; Fabiano Gullane por Gullane, Laís Bodanzky e Luiz Bolognesi por Buriti Filmes

Melhor longa-metragem comédia:
“Depois A Louca Sou Eu”, de Julia Rezende
Produção: Mariza Leão por Atitude Produções e Empreendimentos

Menção honrosa – longa-metragem animação:
“Bob Cuspe” – Nós Não Gostamos De Gente, de Cesar Cabral
Produção: Cesar Cabral e Anália Tahara por Coala Produções Audiovisuais

Melhor longa-metragem infantil:
“Turma Da Mônica – Lições”, de Daniel Rezende.
Produção: Bianca Villar, Fernando Fraiha e Karen Castanho por Biônica Filmes, Marcio Fraccaroli por Paris Entretenimento e Daniel Rezende

Melhor curta-metragem documentário:
“Yaõkwa, Imagem e Memória”, de Rita Carelli e Vincent Carelli

Melhor curta-metragem de animação:
“Mitos Indígenas Em Travessia”, de Julia Vellutini e Wesley Rodrigues

Melhor curta-metragem de ficção:
“Ato”, de Bárbara Paz

Melhor montagem ficção:
Karen Harley, Edt por “Piedade”

Melhor montagem documentário:
Ricardo Farias por “A Última Floresta”

Melhor roteiro original:
Henrique dos Santos e Aly Muritiba por “Deserto Particular”

Melhor roteiro adaptado:
Felipe Braga e Wagner Moura – adaptado da obra “Marighella: O Guerrilheiro que Incendiou o Mundo”, de Mario Magalhães

Melhor direção de fotografia:
Adrian Teijido, Abc, por “Marighella”

Melhor efeito visual:
Pedro de Lima Marques por “Contos do Amanhã”

Melhor som:
George Saldanha, Abc, Alessandro Laroca, Eduardo Virmond Lima e Renan Deodato por “Marighella”

Melhor direção de arte:
Frederico Pinto, ABC por “Marighella”

Melhor maquiagem:
Martín Macías Trujillo por “Veneza”

Melhor figurino:
Verônica Julian por “Marighella”

Melhor série brasileira documentário, de produção independente – tv paga/ott:
“Transamazônica – Uma Estrada Para O Passado” – 1ª Temporada (HBO e HBO GO) Direção Geral: Jorge Bodanzky. Produtora Brasileira Independente: Ocean Films.

Melhor série brasileira animação, de produção independente – tv paga/ott:
“Angeli The Killer” – 2ª Temporada (Canal Brasil). Direção Geral: Cesar Cabral. Produtora Brasileira Independente: Coala Produções Audiovisual.

Melhor série brasileira ficçao, de produção independente – tv aberta:
“Sob Pressão” – 4ª Temporada (Globo). Direção Geral: Andrucha Waddington. Produtora Brasileira Independente: Conspiração

Melhor série brasileira ficção, de produção independente – tv paga/ott:
“Dom” – 1ª Temporada (Amazon Prime Video) Direção Geral: Breno Silveira. Produtora Brasileira Independente: Conspiração

Melhor trilha sonora:
André Abujamra e Márcio Nigro por “Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente”

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