Longa '5 Casas' é o vencedor do 31° Cine Ceará
O documentário autobiográfico ganhou o Troféu Mucuripe nas categorias de Melhor Longa-metragem e prêmio no valor de R$ 20 mil para distribuição do filme
O 31º Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema divulgou na noite de sexta os filmes vencedores deste ano. A cerimônia de premiação aconteceu no Cineteatro São Luiz. Após a premiação foi exibido em sessão hors concours o longa-metragem “O Marinheiro das Montanhas”, de Karim Aïnouz. Fortaleza é a cidade natal do diretor, que neste filme apresenta um diário de viagem filmado em sua primeira ida à Argélia, país em que seu pai nasceu.
Na Mostra Competitiva Ibero-americana de Longa-Metragem, o filme “5 Casas”, de Bruno Gularte Barreto, foi o grande vencedor. O documentário autobiográfico ganhou o Troféu Mucuripe nas categorias de Melhor Longa-metragem e prêmio no valor de R$ 20 mil para distribuição do filme no Brasil, conforme regulamento do festival. O filme também garantiu os prêmios de Melhor Roteiro (Bruno Gularte Barreto e Vicente Moreno) e Melhor Som (Emil Klotzsh).
O prêmio de Melhor Direção foi para Alicia Cano Menoni por “Bosco”, que também conquistou o de Melhor Montagem (Guillermo Madeiro) e Melhor Trilha Sonora Original (Giorgio Ferrero e Rodolfo Mong). A atriz Clebia Sousa e o ator Vanderlei Bernardino de “Fortaleza Hotel”, de Armando Praça, venceram nas categorias Melhor Atuação Feminina e Melhor Atuação Masculina. Armando Praça é diretor de “Greta”, filme vencedor no Cine Ceará em 2019, que também levou o prêmio de Melhor Atuação Masculina e Melhor Direção.
Já Petrus Cariry garantiu mais uma vez o troféu de Melhor Fotografia por “A Praia do Fim do Mundo”. O diretor conquistou a mesma estatueta no festival de 2018 por “O Barco”. Petrus Cariry também recebeu o Prêmio da Crítica de Melhor Longa-metragem, eleito pelo Júri Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), e o de Melhor Direção de Arte (Sergio Silveira). Em 2011, o diretor foi o grande vencedor do festival pelo longa-metragem “Mãe e Filha”.
CURTAS
Na Mostra Competitiva Brasileira de Curta-metragem o filme “Chão de Fábrica”, de Nina Kopko, ganhou o Troféu Mucuripe de Melhor Curta-metragem, eleito pelo júri oficial da mostra. O júri oficial concedeu o Troféu Mucuripe de Melhor Direção para Pedro Gonçalves pelo curta “O Resto” e o de Melhor Roteiro para Carlos Segundo por “Sideral”.
O Troféu Samburá de Melhor Curta-metragem foi para “Sideral”, de Carlos Segundo, e o de Melhor Diretor para Júlia Fávero e Victoria Negreiros, por "Como Respirar Fora d'Água". Já “O Durião Proibido”, de Txai Ferraz, venceu o Prêmio da Crítica de Melhor Curta-metragem, concedido pelo Júri Abraccine. O Prêmio Canal Brasil de Curtas foi para “Chão de Fábrica”, de Nina Kopko, agraciado com R$ 15 mil.
“Minas Urbanas”, de Natália Gondim, foi o vencedor do Troféu Mucuripe de Melhor Longa-metragem da Mostra Olhar do Ceará, eleito pelo júri oficial. “Sebastiana”, de Cláudio Martins, foi eleito o Melhor Curta-metragem pelo júri oficial da mostra e ganhou, além do Troféu Mucuripe, o Prêmio Unifor de Audiovisual no valor de R$ 5 mil.
O Prêmio Água e Resistência de Melhor Curta-metragem, no valor de R$ 3 mil, foi para “Jeanstopia”, de Gabriel Viggo e Murilo da Paz. A escolha foi do Júri Olhar Universitário, formado por alunos de audiovisual da Universidade Federal do Ceará, Unifor e Vila das Artes. O Prêmio Água e Resistência é uma realização do Cine Ceará em parceria com a Companhia de Água e Esgoto do Ceará – Cagece.
Na véspera do encerramento, foram anunciados e exibidos os dois vencedores da Mostra Pontes Criativas: "Eu sou as cores, você é a praça", de Paulo Ribeiro e Anio Tales Carin, de Fortaleza, e "Eu não sou daqui", de Leandro Olímpio, de Santos.
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