Entra em cartaz X-Men: Fênix Negra, que conta a história da mutante mais poderosa
Filme se junta a um time bem sucedido de lançamentos recentes, especialmente entre blockbusters de Hollywood, com protagonistas mulheres
Em uma cena no início de X-Men: Fênix Negra - que estreia nesta quinta, 6 -, Raven/Mística (Jennifer Lawrence) fala para o Professor Xavier (James McAvoy): "Não lembro a última vez que você arriscou alguma coisa. As mulheres estão sempre salvando os homens por aqui. Talvez você devesse mudar o nome para X-Women".
O fato é que, fora das telas, Fênix Negra se junta a um time bem sucedido de lançamentos recentes, especialmente entre blockbusters de Hollywood, com protagonistas mulheres: aqui, Sophie Turner (a Sansa Stark de Game of Thrones) interpreta a mutante Jean Grey - e Jessica Chastain faz uma alienígena que vem à Terra atrás do poder dela.
O filme tem expectativa de arrecadar US$ 50 milhões no primeiro fim de semana nos EUA - seria o mais baixo entre todos os X-Men. Mas ninguém pode alegar surpresa se o valor for muito maior. Já em 2019, outros filmes com perfil parecido tiveram desempenho invejável nas bilheterias: Capitã Marvel arrecadou US$ 1,1 bilhão e Alita: Anjo de Combate fez US$ 400 milhões (no mundo todo), mesmo com previsões pessimistas de Hollywood.
No futuro próximo, ainda é possível aguardar novas produções de franquias revitalizadas com protagonistas femininas: MIB: Homens de Preto Internacional (13 de junho) e Exterminador do Futuro: Destino Sombrio (outubro), por exemplo.
Mas voltando a Fênix Negra. O filme é escrito e dirigido por Simon Kinberg - cineasta envolvido com a franquia desde X- Men 3: O Confronto Final (2006), filme bastante criticado por tentar condensar na mesma produção plots muito complexos de X-Men, entre eles, justamente, o da Fênix Negra (naquela ocasião, interpretada por Famke Janssen).
Nos quadrinhos, a saga é considerada um clássico e talvez a história mais importante dos X-Men e, até hoje, a única adaptação para outro meio bem recebida por público e crítica foi a da série animada dos anos 1990 na TV. O novo filme é mais uma chance, mas, novamente, a expectativa é baixa (apesar do elenco estrelado, que ainda tem Michael Fassbender): fãs alegam que houve pouco tempo de construção da personagem para que o capítulo final tenha o impacto suficiente (é a terceira parte de uma trilogia iniciada com Dias de um Futuro Esquecido, de 2014, segundo o diretor; Turner aparece em Apocalypse, de 2016).
Aqui, Grey é atingida por energia solar em uma missão espacial de resgate - essa energia libera lembranças dentro dela, que já não consegue controlar seu imenso poder mental.
Uma ausência na produção é o personagem Wolverine (seja Hugh Jackman ou com outro ator). O diretor justifica: "Realmente me comprometi criativamente em contar a história de Jean. Depois de tantos anos com caras sendo o foco dessa franquia, quis focar no dilema de Jean, sua luta pessoal e nos demônios que ela está tentando exorcizar por conta dessa força fênix", disse Kinberg, em uma entrevista recente.
Sophie Turner também está otimista. "É Fênix Negra feito certo", disse, para a Rolling Stone americana de março. O comentário é uma provocação ao X-Men 3, mas ela complementou que "quase toda cena que eu faço no filme é como a cena mais intensa da minha vida".
O novo filme também encerra o ciclo de X-Men sob responsabilidade da Fox - a fusão com a Disney, estimada em US$ 71 bilhões, leva a franquia para o mesmo estúdio do MCU, o Universo Marvel. Para registro, a Fox deixa de ser um estúdio independente, o que diminui o número de grande estúdios de Hollywood para cinco: Disney, Warner Bros., Sony, Universal, e Paramount.
Ainda não há informações sobre o que vai acontecer com os mutantes na Disney, mas a própria Sophie Turner disse considerar complicada uma junção com o universo dos Vingadores, por exemplo. "Acho que as complexidades de os X-Men serem excluídos da sociedade não é algo que acontece ali", comparou, em entrevista ao Entertainment Weekly. Fênix Negra pode ser, nesse sentido, uma despedida definitiva.
X-Men: Fênix Negra (estreia)
Dir: Simon Kinberg
Ação, 12 anos
Cinesystem Metrópole 1 (3D dub): 14h, 16h20, 18h40 e 21h;
Cinesystem Metrópole 4 (2D dub): 16h45 e 19h05; Cinesystem Metrópole 4 (2D leg): 21h30;
Cinesystem Metrópole 6 (3D dub): 14h30, 17h, 19h40 e 22h;
Cinépolis Boulevard 2 (3D dub): 13h30, 16h, 18h30 e 21h;
Cinépolis Boulevard 4 (3D dub): 12h (somente sab e dom), 14h30 e 17h; Cinépolis Boulevard 4 (3D leg): 19h30 e 22h;
Cinépolis Parque 2 (3D dub): 12h (somente sab e dom), 14h30, 17h, 19h30 e 22h;
Cinépolis Parque 3 (3D dub): 13h, 15h30, 18h e 20h30;
Cinépolis Parque 4 (3D dub): 14h10, 16h40, 19h10 e 21h40;
UCI Bosque 2 (3D leg): 16h30 e 21h30; UCI Bosque 2 (3D dub): 14h e 19h;
UCI Bosque 6 (2D leg): 17h30 e 22h30; UCI Bosque 6 (2D dub): 15h e 20h;
Moviecom Pátio 2 (2D dub): 14h30 e 19h10; Moviecom Pátio 2 (3D dub): 16h50 e 21h30;
Moviecom Pátio 4 (2D dub): 15h40, 18h e 20h20;
Moviecom Castanheira 6 (3D dub): 15h40, 18h e 20h20;
Moviecom Castanheira 7 (2D dub): 14h30, 16h50, 19h10 e 21h30
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