'Ainda Estou Aqui' recebe indicação ao Critics Choice; confira
A produção nacional concorre na categoria de "Melhor Filme de Língua Estrangeira" e é considerada uma forte candidata para trazer a premiação ao Brasil
O Critics Choice Awards anunciou, nesta quinta-feira (12), as indicações nas categorias de cinema da premiação. O filme brasileiro Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles e estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello, foi nomeado para Melhor Filme de Língua Estrangeira. A produção nacional é considerada uma forte candidata para trazer a premiação ao Brasil.
Na disputa pela categoria de Melhor Filme de Língua Estrangeira, "Ainda Estou Aqui" concorre com outras produções, incluindo "Tudo Que Imaginamos Como Luz", "Emilia Pérez", "Flow", "The Seed of the Sacred Fig" e "Kneecap – Música e Liberdade". A cerimônia do Critics Choice Awards está marcada para o dia 12 de janeiro de 2024, em Santa Monica, na Califórnia.
Confira a lista
MELHOR FILME ESTRANGEIRO
- Tudo o que imaginamos como luz
- Emilia Pérez
- Flow
- Ainda estou aqui
- Kneecap
- A semente da figueira sagrada
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Chuva de indicações
O longa “Ainda estou Aqui” e a atriz Fernanda Torres também receberam indicação ao prêmio Globo de Ouro de 2025. Nas redes sociais, Fernanda comemorou o momento: “Gente, nomeada ao Golden Globe. Estou aqui no Glam, em Londres, hoje tem sessão aqui… Uma loucura! Inacreditável!”. A atriz, que disputa a premiação com Tilda Swinton, Kate Winslet, Angelina Jolie e Nicole Kidman, está em Londres participando de sessões do filme.
Ainda Estou Aqui
Baseado no livro biográfico do jornalista Marcelo Rubens Paiva, filho caçula de Eunice e Rubens Paiva, “Ainda estou Aqui” narra a vida da família Paiva. Mostrando como a mãe, Eunice, e os cinco filhos lidam com o desaparecimento do deputado Rubens Paiva, preso, torturado e morto pela ditadura militar.
O livro foi lançado em 2015 e mostra Eunice como um símbolo da luta contra a ditadura. Ela viveu até 2018 e morreu aos 86 anos, com Alzheimer. Eunice Paiva criou os cinco filhos e se tornou advogada de direitos humanos e indígenas após a prisão e o desaparecimento do marido, em 1971, durante a ditadura, no Rio de Janeiro.
*(Pedro Garcia, estagiário de jornalismo, sob supervisão de Tainá Cavalcante, editora web de OLiberal.com)
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