Cem anos de uma história com o jornalismo paraense
Romulo Maiorana é homenageado em exposição que destaca a relevância do jornalismo impresso em Belém
Romulo Maiorana é um dos homenageados da terceira edição da exposição “Belém Viva Belém”, que abre no Castanheira Shopping nesta quarta-feira, 12, em homenagem aos 406 anos da capital paraense. Sob curadoria da professora Rosa Arraes, a exposição traz como tema “Memórias do Nosso Jornalismo Impresso”, colocando em evidência jornais e revistas que circularam em Belém durante os séculos XIX e XX. A história das publicações que ajudaram a contar a história da cidade por meio de seus noticiários e charges ocupa o segundo e terceiro piso do empreendimento, até o dia 31 de janeiro.
A homenagem a Romulo Maiorana vem no ano de seu centenário. Ele, que nasceu em 20 de outubro de 1922, na cidade de Recife (PE), será celebrado por ter sido um dos mais importantes empreendedores da comunicação em nosso Estado, e particularmente em Belém.
Na carreira como jornalista, na década de 1960, atuou no prestigiado jornal Folha do Norte, onde escrevia a coluna “RM Informa” e a página semanal “Sempre aos Domingos”. No mesmo período, com visão empreendedora, comprou o jornal O Liberal, que circulava com apenas 300 exemplares. Em 10 anos de atividade fez o jornal se tornar o de maior circulação da Amazônia. Foi com ele também que, no início da década de 1970, a cidade conheceu a beleza da impressão do jornal em offset, fato que foi muito comemorado à época.
O jornalista Paulo Maranhão, que escrevia na Folha do Norte e chegou a ser considerado o jornalista mais antigo do mundo em atuação, também é homenageado na exposição. Ele faria 150 anos em 2022.
“Homenageamos duas pessoas tão importantes na construção do jornalismo. Seja com o Paulo, da Folha do Norte; e com o Romulo Maiorana, que comprou a Folha do Norte, mas deu esse up na imprensa em Belém, é quando começa o offset no jornal O Liberal”, explica a curadora Rosa Arraes.
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA