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Suzane von Richthofen nunca visitou túmulo dos pais, diz biógrafo

O jornalista Ulisses Campbell revelou que a acusada do crime sempre se referiu ao crime como se tivesse sido cometido apenas pelos irmãos Cravinhos

O Liberal

O assassinato de Manfred e Marísia von Richthofen, mortos a pauladas enquanto dormiam a mando da filha Suzane, completou 21 anos no último dia 31 de outubro. Após mais de duas décadas do crime, ela nunca chegou visitar o túmulo dos pais, enterrados no Cemitério do Redentor, em Sumaré.  

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Segundo o biógrafo e autor do livro “Suzane: Assassina e Manipuladora”, o jornalista Ulisses Campbell, Suzane nunca teve nenhum tipo de hábito que remetesse ao aniversário de morte ou à memória dos pais.  Pelo contrário, tratava o crime como se tivesse sido cometido apenas pelos irmãos Cravinhos. 

“A Suzane sempre tratou o crime, desde a época que cometeu, como se fosse algo que não tivesse nada a ver com ela. Ela fala do crime como se tivesse sido cometido pelos irmãos Cravinhos, como se ela não tivesse feito parte dele. Então é tudo em terceira pessoa. Ela se refere aos pais como se não tivesse matado”, explicou o jornalista em entrevista ao jornal O Globo.

Ulisses também contou que Suzane costumava dizer que sonhava com a mãe, e que ela atuava como sua “protetora” dentro do presídio de Tremembé, onde ficou presa por quase 20 anos. 

“O aniversário do crime passa em branco para ela. Nunca foi nem visitar o túmulo dos pais. Teve uma época que atrasaram o pagamento do IPTU da sepultura e a prefeitura colocou até para leilão. Só que aí alguém da família foi lá e pagou no último segundo da prorrogação, e aí o túmulo não foi a leilão”, relembrou o jornalista.

 

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