Rihanna, Billie Eilish e George Clooney reforçam movimento anti-racista
Rihanna desabafa: 'Sinto uma tristeza esmagadora'. O ator publicou artigo criticando a violência contra os negros e alfinetando Trump. E Billie cobra justiça
O time de artistas americanos que engrossam o movimento anti-racista só cresce. George Clooney publicou artigo no site The Daily Beast afirmando que 'racismo é a maior pandemia dos EUA, e não há vacina'. "Ver meu povo ser assassinado e linchado dia após dia me levou a um lugar pesado no meu coração”, lamentou Rihanna. Enquanto Billie Eilish pede doações e assinatura à petição ao movimento "Black Live Matter" (Vidas Negras Importam).
A crise teve como estopim o assassinato de George Floyd, homem negro detido por tentar passar uma cédula falsa, mas acabou sufocado por um policial branco ao ser detido. O crime despertou uma onda de protestos violentos nos Estados Unidos.
Chama a atenção o desabafo de Rihanna nas redes sociais:
Numa postagem com a foto de Floyd, a pop star negra desabafou: "Nos últimos dias, a magnitude da devastação, raiva, tristeza que senti foi esmagadora, para dizer o mínimo! Observar meu povo ser assassinado e linchado dia após dia me levou a um lugar pesado no meu coração! A ponto de ficar longe das redes sociais, apenas para evitar ouvir novamente a agonia de gelar o sangue na voz de George Floyd, implorando repetidamente por sua vida !!! O olhar de sedução, a pura alegria e o clímax no rosto desse fanático, assassino, bandido, porco, vagabundo, Derek Chauvin, me assombra !! Eu não posso abalar isso!"
Entre as celebridades que já se pronunciaram sobre o caso, estão: Beyoncé, Ladu Gaga, Michael Jordan, Adele, Ariana Grande e Nick Cannon. A cantora Halsey contou ter sido atingida por bala de borracha e gás em manifestação.
Já no artigo de Clooney, ele afirma que o racismo é como "a grande pandemia" que "infecta todos nós, e em 400 anos não conseguimos achar uma vacina. Parece que paramos de procurar por uma". O ator recordou episódios semelhantes ocorridos anteriormente no país, como o espancamento de Rodney King, em 1992, e as mortes de Eric Garner, Tamir Rice, Philando Castille e Laquan McDonald nos anos seguintes.
"A raiva e a frustração que vemos mais uma vez invadindo as ruas é um lembrete do quão pouco crescemos, como país, desde o pecado original da escravidão. O fato de não estarmos mais vendendo e comprando seres humanos não é motivo para orgulho", continua ele.
Enquanto Billie questionou em uma das postagens: "Se todas as vidas importam, por que negros são mortos só por serem negros?". Em outras postagens a cantora reivindicou justiça para o crime contra Floyd e convidou seguidores a colaborarem com o movimento social.