Modelo brasileira perde milhares de seguidores após compartilhar vídeo de batismo na umbanda
Letticia Munniz, de 33 anos, desabafou em suas redes sociais após perder cerca de 5 mil seguidores por conta da publicação de um vídeo em que se batiza na umbanda
A modelo brasileira Letticia Munniz desabafou mas redes sociais após perder milhares de seguidores por conta da publicação de um vídeo em que está sendo batizada na umbanda.
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Letticia, que tem 33 anos, virou influencer digital por romper padrões de beleza e se intitular uma “body activist” (ativista do corpo, em tradução literal). Com quase um milhão de seguidores, a modelo já fez parte da capa da revista Glamour, ao lado da ex-BBB Marcela McGowan e das cantoras Luedji Luna e Majur.
No vídeo publicado no Instagram, Letticia apresenta todo o processo do batismo e recebeu comentários positivos de diversos seguidores: “Sou católica e fiquei emocionada com o seu vídeo. Senti a presença”, escreveu uma internauta. Veja:
Apesar disso, Letticia desabafou nos stories e contou que após a publicação do vídeo, perdeu cerca de cinco mil seguidores. “Postei um vídeo lindo, cheio de amor, paz e fé, do meu batizado na umbanda, e perdi cinco mil seguidores”, contou a modelo. “Inclusive, eu sou da umbanda há 10 anos, mas antes de saber dessa informação eu era uma pessoa boa e agora não sou mais?”, questionou.
Intolerância religiosa no Brasil
A liberdade religiosa é um direito fundamental garantido pela Constituição Federal do Brasil, sendo a intolerância religiosa a violação desse direito. É dever do Estado garantir a proteção e a segurança de todas as religiões e seus praticantes.
No Brasil, o Código Penal estabelece que é crime impedir ou perturbar o livre exercício de culto religioso, sendo punível com detenção de um mês a um ano, ou multa. Além disso, também é considerado crime vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso, sendo punível com detenção de um mês a um ano, ou multa.
Em casos mais graves, como agressões físicas ou homicídios motivados por intolerância religiosa, o Código Penal prevê penas mais severas, que podem chegar a até 30 anos de reclusão.
(Estagiário Gabriel Mansur, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)
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