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Letícia Lima desnuda a alma e entrega segredos

Considerada a neta mais feia pela avó, a atriz que dá vida a Estela na trama das 21h, fala sobre dificuldades, depressão e feminismo

Redação Integrada com informações da Revista Quem

Letícia Lima tinha um prazo na vida: 29 anos, a idade que decidiu ser o limite para se tornar uma atriz bem-sucedida. A ideia era viver só da atuação, sem precisar fazer qualquer tipo de bico, que foram muitos, de animadora de festas a vendedora de loja. O deadline foi cumprido à risca e hoje, aos 35 anos, Letícia, um dos nomes mais conhecidos do humor do Porta dos Fundos, dá vida a Estela, uma piloto de avião que tem uma paixão pouco saudável por Raul (Murilo Benício) em Amor de Mãe. “Se não rolasse, ia fazer arquitetura. Ainda bem que rolou”, brinca.

Mas nem sempre foi assim. Chamada de “neta mais feia” pela avó, cresceu achando que não era bonita e levou anos até saber lidar com a insegurança com a aparência, chegando a ter dúvidas se poderia mesmo ser atriz, uma profissão que ela acreditava ser de "gente bonita". O trauma da infância foi e ainda é superado com terapia, que ajuda Letícia a também lidar com a depressão. Diagnosticada com a doença, ela define suas crises como "um grande vazio". “Sem motivo nenhum, ela (a depressão) só aparece. Um dia, de manhã, você acorda e fala: porra, sério?”, explicando que, sempre que pode, fala sobre o assunto.

Nas redes, os fãs se identificam com as posições de Letícia e, alguns, ainda shippam o casal que ela formou com a cantora Ana Carolina, com quem ficou por quatro anos. A atriz afirma estar solteira e diz que o que o atrai em uma pessoa é o intelecto, não importando o sexo. "A Ana foi, realmente, a primeira mulher por quem eu me apaixonei. A primeira tudo", conta Letícia, que foi casada com o humorista Ian SBF, e não gosta de se autorotular. "Bi, se eu tiver que me enquadrar (em uma definição)", diz, mas avisa: "Eu me considero livre".

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