Justiça determina que Rose Miriam volte a receber R$ 55 mil por mês de espólio de Gugu
Os desembargadores do TJ-SP decidiu que ela volte a receber a mesma quantia paga por Gugu
A viúva de Gugu Liberato, Rose Miriam di Matteo, obteve uma vitória no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP). Os desembargadores decidiram que a médica Rose Miriam deve voltar a receber integralmente o valor de US$ 10 mil que recebia de Gugu antes da morte do apresentador. O valor corresponde a pouco mais de R$ 55 mil. A pensão deverá ser paga pelo espólio de Gugu. As informações são do portal G1.
A pensão é destinada para cobrir despesas pessoais e da casa onde mora Rose Miriam, ex-companheira do apresentador e mãe dos três filhos. Atualmente, Rose reside com as filhas em Orlando, nos EUA. Ela briga na justiça para ter reconhecida uma união estável com Gugu e ter direito à parte da herança.
A médica foi excluída do testamento do apresentador, que deixou 75% dos bens para os três filhos e 25% para os sobrinhos.
Segundo o advogado Nelson Wilians, que representa a médica, a decisão dos desembargadores da 9ª Câmara de Direito Privado se baseou em um documento entre os dois chamado "Compromisso Conjunto Para Criação de Filhos". Gugu repassava em vida os US$ 10 mil mensais para que Rose Miriam pagasse despesas pessoais dela e da casa da família em Orlando, nos Estados Unidos.
Após a morte do apresentador, a responsável pela administração do espólio, a irmã de Gugu, a numeróloga Aparecida Liberato, diminuiu o valor dos repasses para U$ 7 mil por mês.
No ano passado, Rose Miriam até conseguiu por meio de uma decisão liminar o direito aos R$ 100 mil por mês de pensão alimentícia, na 9ª Vara da Família e das Sucessões do Foro Central da Capital. Entretanto, na segunda instância os desembargadores Edson Luiz de Queiroz, César Peixoto e Galdino Toledo Júnior, da 9ª Câmara de Direito Privado, derrubaram a liminar no ano passado.
O desembargador relator do pedido entendeu que mesmo que fosse reconhecida a união estável dela e de Gugu, Rose teria direito apenas a parte dela no inventário, e não à pensão alimentícia.
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