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Entenda o porquê da família Poncio não poder ficar com a guarda de Josué

O assunto é um dos mais comentados nas redes sociais, nesta quinta-feira (9)

O Liberal

O anúncio de que Josué, a criança que seria adotada por Sarah Poncio e o ex-companheiro dela, Jonathan, retornaria ao convívio da mãe biológica, após dois anos com a família adotiva é um assunto que tem dividido opiniões nas redes sociais, nesta quinta-feira (9). Mas, você consegue entender os transmites legais que levarão a criança para longe da influencer?

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Segundo o advogado Rafael Gonçalves, antes de adotar, é necessário que os interessados busquem a destituição do poder familiar dos pais biológicos, ou seja, tenham a autorização deles. Ele explica que, perante a Justiça, mesmo quando acontece isso,  os pais biológicos, se quiserem, podem entrar com ação rescisória para questionar essa retirada do poder familiar dos filhos. 

“Dos aspectos jurídicos, acredito que a Sarah e o ex-companheiro não finalizaram a adoção, porque além do processo ser demorado, desgastante e inseguro, ele valoriza a reinserção da criança na família biológica, e aí que tá o problema: a mãe biológica se arrependeu, recorreu, e deve ter conseguido alguma decisão judicial. É justo? A meu ver, NÃO!”, disse o advogado, em um post.


Rafael garante que ao menos foi levado em consideração o que seria de “melhor interesse” para Josué, ou seja, quem poderia criar o menino nas melhores condições financeiras e com uma base familiar harmônica. Na opinião do jurista, esse vai-e-vem pode abalar o psicológico do menino, que já estava acostumado com os irmãos e os familiares. 

“Agora, resta torcer para que ainda haja recurso, e que eles ganhem. Não estou contra a mãe biológica, mas a favor da criança, que enfrentará uma nova adaptação, pelo arrependimento posterior”, conclui. 

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