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Cris Vianna fala sobre 20 anos de carreira e novo desafio em ‘Família É Tudo’; confira a entrevista

A atriz de 46 anos está na TV dando vida à ex-Miss Brasil, Lulu Mancini, sua primeira personagem cômica nas telas

Amanda Martins

Cris Vianna, de 46, está completando duas décadas de carreira nas telas brasileiras este ano cheia de trabalho e vivendo um novo ciclo. No ar como Lulu Mancini, uma mulher vaidosa, segura e conhecida por ser ex-Miss Brasil, na novela das 7 “Família É Tudo”, da TV Globo, a atriz diz estar feliz com a repercussão positiva da personagem, que marca sua “estreia” em um papel cômico

Ela revelou que tem descoberto a partir da personagem outras camadas de atuação. “A Lulu tem me ensinado tanta coisa! Ela é [uma pessoa] cheia de sonhos e agora está vivendo uma virada na trama. Colocar para fora esse meu lado leve, que meus amigos e familiares já conheciam, está sendo uma oportunidade maravilhosa”, afirmou a atriz com exclusividade ao Grupo Liberal. 

image Cris Vianna aproveita sol de Pernambuco e compartilha beleza nas redes
Atriz também vem sendo apontada como uma das participantes do 'The Masked Singer Brasil'

Vianna iniciou a carreira na TV em 2004, em uma participação na primeira versão do programa "Linha Direta", na Globo. O primeiro papel em novelas surgiu no ano seguinte, em "América". De lá para cá, a artista coleciona trabalhos na emissora, como "Sinhá Moça" (2006), "Duas Caras" (2007), "Paraíso" (2009), "Tempos Modernos" (2010), "Fina Estampa" (2011), "Salve Jorge" (2012), "Império" (2014), "A Regra do Jogo" (2015) e "O Tempo Não Para" (2018).

No streaming, a atriz esteve no elenco da segunda temporada da série policial “Arcanjo Renegado”, como Maíra, presidente da Alerj. Na série musical infanto-juvenil, “Vicky e a Musa”, ela interpretou Fafá, mãe da protagonista, ambas da Globoplay.

Além disso, Cris Vianna marcou presença em mais duas séries: “Beijo Adolescente”, da HBO MAX, no qual viveu a professora Palmira, e “A História Delas” do STAR + como a personagem Marta.

No cinema, a atriz esteve no filme “A Última Parada 174”, dirigido por Bruno Barreto. Também foi uma das vencedoras do Troféu Raça Negra 2010 na categoria Melhor Atriz de Cinema por seu papel em “Besouro”. 

“Nossa, vivi tantas coisas nesses 20 anos de carreira! Sou muito grata a cada trecho da minha trajetória. É uma delícia ver o caminho que percorri e tudo o que ainda quero conquistar. Ao longo desse período, não abri mão dos meus valores, das coisas que eram e são fundamentais para mim”, ressaltou. 

A atriz bateu um papo com o Grupo Liberal e relembrou os momentos marcantes de sua carreira, falou sobre novos projetos e também avaliou a representatividade de artistas pretos na televisão. Confira!

Como tem sido essa transição para a comédia e o que você tem aprendido com essa nova experiência?

Estou descobrindo outras camadas de atuação. É uma personagem divertida e cheia de histórias para explorar. Estou amando! 

Sua versatilidade como atriz e cantora é impressionante. Como você equilibra essas duas facetas da sua carreira e o que mais te motiva a continuar explorando diferentes áreas artísticas?

Eu acho muito importante como artista ter e desenvolver outras habilidades, isso me ajuda na vida e nos personagens, então vou tentando abrir espaço para equilibrar tudo que me completa enquanto artista. Além de cantora e atriz, fui modelo e fiz dança no início da minha carreira. Essas áreas fazem parte da minha trajetória e são bagagens para o meu trabalho.

Você participou do "The Masked Singer Brasil" e alcançou o 3º lugar.  Como essa experiência ajudou a redescobrir sua paixão pela música e quais desafios você enfrentou ao se apresentar no programa?

Eu adorei estar no palco me apresentando, recebendo o carinho do público. A música sempre fez parte da minha vida. Inclusive, a primeira coisa que fiz na minha carreira foi cantar no grupo Black Voices, que durou três anos, depois fui me dedicando mais a atuação. Então foi um reencontro delicioso com esse meu lado, foi muito legal cantar e performar com a fantasia, valeu cada minuto. Já fiz musical e faço até hoje aula de canto, a música não sairá na minha vida nunca.

Como você avalia as oportunidades e representatividade para artistas pretos na televisão hoje em comparação com o início da sua carreira?

Acredito que, depois de tanto tempo de luta, as coisas estão mudando. O debate sobre a representatividade na TV, no cinema e no streaming tem ganhado mais força nos últimos tempos. Essa luta não é de hoje e vai continuar, infelizmente o racismo ainda é muito grande no Brasil. Mas sou otimista. Acredito que já conquistamos, sim, espaço e notoriedade, mas sinto falta de mais pessoas pretas em papéis de destaque, tanto na frente das câmeras quanto nos bastidores, enfim, somando dentro da história contada.

Com uma carreira tão diversificada, você ainda sente vontade de realizar algo novo que ainda não teve a oportunidade de fazer? 

Sempre, atuar é minha paixão! Tenho vontade de fazer muitos personagens ainda. Tem muitos papéis para explorar e mulheres que eu posso representar! Adoraria interpretar uma gêmea, deve ser sensacional! Uma vilã também, nunca fiz.

E, de todos os papéis que já interpretou, qual foi o mais marcante para você e por quê?

Olhando para os personagens que vivi até aqui, é difícil destacar um marco porque acredito que todas têm uma importância na minha trajetória. Interpretei muitas mulheres incríveis, como a Maíra da série “Arcanjo Renegado”, do Globoplay. A Marisa do filme “Última parada 174”, a Dagmar da novela “Fina Estampa”, a Marta da série “A História Delas”, são só algumas. Sou grata por tudo que já tive oportunidade de fazer.

 

 

 

 

 

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