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Confira curiosidades do último show de Rita Lee em Belém

A apresentação aconteceu em 2008, na Assembleia Paraense.

Enize Vidigal

O último show de Rita Lee em Belém aconteceu no dia 14 de agosto de 2008, na sede campestre da Assembleia Paraense, com produção da Bis Entretenimento. A rainha do rock foi ovacionada pelo público. No palco, ela contou que havia visitado a Basílica de Nossa Senhora de Nazaré na véspera do show e que gostaria de participar da procissão do Círio de Nazaré. Nas visitas a Belém, a cantora costumava visitar a Granja Modelo, da Prefeitura de Belém, onde obtinha exemplares de plantas para o sítio em que vivia no interior de São Paulo.

“Me deram um presente de estar aqui com vocês (gritos do público). Obrigada. Ontem fui visitar a Basílica de Nossa Senhora de Nazaré. Linda. Eu queria poder fazer parte da procissão”, disse Rita Lee, no palco.

“Embora sempre tenha sido fã, foi o primeiro show que fui dela. Tinha muita gente, mas eu estava bem pertinho do palco”, recorda a jornalista Rita Soares, que esteve nesse show. A profissional foi batizada com o nome da cantora em homenagem. “A Rita Lee interagiu muito com a plateia. Foi um show pra fã mesmo, com todos os grandes sucessos. A galera cantava junto. Fiquei impressionada com a presença dela no palco”.

Entre as faixas que a rainha do rock cantou nesse show, Rita Soares recorda que estavam “‘Perto do fogo’, que é uma das minhas músicas favoritas”” e “Tudo vira bosta” (risos), que é uma música pra gente não esquecer que no final tudo acaba, que não é para esquentar muito a cabeça com a vida, mas aproveitar o agora.”

 “Para mim foi uma honra trabalhar com a Rita Lee. Me identifiquei muito com ela. A Rita Lee era leve, suave, alegre, alto astral, brincalhona, doce, meiga, só falava coisas bacanas”, recorda a produtora do show, Meg Martins. “O Brasil está de luto porque perdeu uma grande artista”.

Curiosidades

Já o produtor Marcos Vaz, que produziu e dirigiu para Rita Lee por cerca de quatro vezes quando ela veio se apresentar em Belém, recorda que a artista era “muito reservada e educada” e que costumava andar acompanhada da irmã, Virgínia Lee, que era muito parecida com ela.  “Uma vez, conversando com a irmã dela, que era muito parecida, ela me contou que, às vezes, quando a Rita Lee tinha problemas com fã, muito assédio, ela jogava a irmã no fogo e saía pela tangente. Eu achava muito engraçado”, conta Marcos, que confirmou a presença da irmã da cantora na vinda à capital paraense, em 2008.

“Sempre que ela vinha a Belém, gostava muito de ir à Granja Modelo. Ela sempre visitava e levava alguma coisa (muda de planta). Quando chegava (em Belém), eu já perguntava quando ela ia querer ir lá. O Ney Matogrosso faz a mesma coisa, sempre vai lá atrás de muda”, conta Marcos, que produziu e dirigiu para Rita Lee por três ou quatro shows em que ela veio se apresentar em Belém.

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