Camila Pitanga diz que não se considera bissexual: 'Estou em movimento'; vídeo
A atriz Camila Pitanga abriu o jogo sobre suas experiências homoafetivas e afirmou que não se considera bissexual
Convidada de terça-feira (06) do videocast "Quem Pode, Pod", apresentado por Giovanna Ewbank e Fernanda Paes Leme, a atriz Camila Pitanga abriu o jogo sobre suas experiências homoafetivas e afirmou que não se considera bissexual.
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"A gente vive ainda num país que tem dificuldade de entender que as pessoas possam ser livres e amar do jeito que quiserem. Diria que sempre fui uma heterossexual convicta. Não via essa possibilidade, não estava no meu radar. Não como um problema, mas no desejo. Já tinha dado uns beijos, bi festinha, mas não era um desejo. Libido é algo em construção, não é algo que nasce com você, formatado, e acabou. Você pode se desenvolver para o lado que quiser", disse ela sobre o seu relacionamento com Beatriz Coelho, com quem namorou por dois anos.
"Acho que foi um lance de expansão. Primeiramente, de afeto, porque eu vivi um amor, e não uma sexualidade. Isso não era para ser uma missão, um panfleto. Claro que com a compreensão de que isso significava para muitas pessoas. Mas o dilema era que eu entendi uma responsabilidade sobre isso. Pra sustentar isso, você tem que ter vivência. Acho que isso tava atropelando um pouco a gente", completou. Veja:
Camila alegou que não tem um orientação sexual definida e se alguém cobrar um "título", ela não se diria bissexual. "Se me cobrarem agora um nome, uma caixinha, eu não me daria nome como bissexual. Estou em movimento, estou vivendo. Mas, politicamente, entendo a importância de dizer isso. Minha libido é aberta, adoro gozar e não vou abrir mão da minha liberdade porque as pessoas estranham", afirmou.
A atriz, que atualmente namora o professor de filosofia Patrick Pessoa, aproveitou para se derreter pelo amado e fazer trocadilhos picantes sobre sua vida sexual. "Ele é lindo, um gato. Ele é um homem muito íntegro. Ele come pitanga todo dia há um ano e meio, e nem vou falar a quantidade. Que gostoso! Eu fico até nervosa", brincou.
(Estagiária Paula Figueiredo, sob supervisão de Felipe Saraiva, editor web em Oliberal.com)