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Caso P. Diddy: Atleta teria interrompido abuso sexual de rapper contra homem durante festa

Alegações foram reveladas em uma nova série de ações civis contra o rapper de 52 anos, envolvido em polêmicas de crimes sexuais

Gabriel Bentes

Um novo processo contra Sean Combs, conhecido como P.Diddy, revelou que um atleta profissional teria evitado que o rapper abusasse sexualmente de um empresário do setor de joias e carros de luxo em uma das festas polêmicas promovidas pelo cantor - as quais vários famosos estão sendo citados como participantes. Ainda conforme o documento, Diddy estaria supostamente embriagado quando praticou o crime. 

A suposta vítima, referida apenas como "John Doe", alega que o ataque ocorreu durante uma festa de lançamento da marca de vodca Ciroc, de P. Diddy, em 2022.

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"Combs continuou a se aproximar e então agarrou os órgãos genitais do autor do processo através das calças, apertando-os de forma rude e sexual. O autor, chocado e desorientado, congelou momentaneamente e não sabia como responder ao avanço sexual estranhamente inapropriado feito por Combs", diz o documento que tramita na Justiça.

O suposto ataque parou apenas quando o astro esportivo, identificado no processo como "Atleta Profissional A", entrou no escritório e interferiu na ação.

As alegações foram reveladas na noite do último domingo (20) em uma nova série de ações civis contra o magnata da música no Distrito Sul de Nova York. O rapper de 52 anos foi preso em 16 de setembro sob acusações de tráfico sexual, extorsão e facilitação de prostituição.

Segundo os documentos judiciais, o empresário supostamente fugiu da sala e deixou a festa imediatamente após o ocorrido.

A suposta vítima afirma que decidiu comparecer ao evento após Combs, que foi seu cliente por anos, mencionar que outros "convidados de alto nível no ramo da música e do entretenimento" estariam presentes. O julgamento de P. Diddy está marcado para começar em 5 de maio de 2025, no Tribunal Federal de Manhattan, em Nova York.

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