Alok lança o programa 'Planeta Verde' no Pará com um investimento de R$1 milhão
A primeira etapa acontece no Norte do país com destaque na Ilha do Marajó com a plantação de 250 mil mudas de espécies nativas.
Alok anuncia o lançamento de um projeto no Norte do Brasil. Como ele anunciou em entrevista exclusiva ao Grupo Liberal durante a sua vinda à Belém, em outubro de 2024, o artista desenvolve ações na Ilha do Marajó.
O DJ viu a urgência em restaurar as florestas brasileiras, por conta disso, ele lançou o programa “Planeta Verde”. A primeira etapa do projeto acontece no Norte e terá o plantio de 250 mil árvores na Amazônia.
O programa de ações é articulado pelo Instituto Alok e visa a recuperação de áreas degradadas. As primeiras iniciativas acontecem na Amazônia já em 2025 e tem a meta de “florestar” duas áreas que somam uma metragem equivalente a mais de 200 campos de futebol.
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“Precisamos plantar, é urgente! A própria natureza é a solução, as árvores são a tecnologia para o enfrentamento da crise climática. Precisamos reflorestar em uma escala enorme no Brasil e em todo Planeta. Temos de preservar o que ainda existe, claro, mas isso já não basta apenas, é preciso plantar e quero dar a minha contribuição!”, diz Alok.
O DJ está sempre presente nos debates climáticos e ambientais. Em 2024, ele esteve em Belém para iniciar a contagem regressiva para a COP 30, que acontece este ano na capital paraense no mês de junho.
Alok também destacou que a decisão de executar esse projeto ganhou mais força após as evidências da crise climática, a proximidade com os povos originários, as discussões feitas na ONU (NYC) e as reflexões durante o G20 no Rio de Janeiro, em 2024. O DJ viu a necessidade de estar engajado nas questões ambientais, firmando compromissos com a natureza e as comunidades locais uma pauta inadiável e colaborativa.
No Pará, o “Planeta Verde” será desenvolvido em parceria com o Fundo Comunitário do AirBnB com um investimento de R$1 milhão. Uma das ações do programa acontece na Ilha do Marajó com o projeto “Agrofloresta em Família”.
Nele, será gerado um aumento de 75% na renda de 150 mulheres, que irão produzir e plantar cerca de 250 mil mudas de espécies nativas. São agroextrativistas e ribeirinhas dos municípios de Breves, Curralinho, Melgaço, Muaná, Portel e São Sebastião da Boa Vista, região paraense recordista em desmatamento e com um dos piores Índices de Desenvolvimento Humano do país.
“A parceria com o Instituto Alok e a AirBnB é estratégica porque impulsiona a restauração produtiva em uma área que tem um importante papel na proteção do ecossistema amazônico e que tem sofrido grande pressão de desmatamento. A implantação de viveiros e de SAFs (Sistema Agroflorestal) promove o engajamento das famílias no território, impulsionando uma economia local baseada na agrofloresta e na diversificação da produção e da renda, contribuindo também para a soberania e a segurança alimentar dos moradores da região”, pontua Manuel Amaral, coordenador executivo do IEB, Instituto Internacional de Educação do Brasil.
"Com a parceria com o Instituto Alok, reforçamos nosso compromisso de gerar impacto positivo e duradouro, através de projetos que promovem a recuperação do meio ambiente e o empoderamento das comunidades locais", comenta Aleksandra Ristovic, Gerente de Relações Institucionais e Governamentais do Airbnb no Brasil.
Além do Pará, o programa “Planeta Verde” será desenvolvido também no Acre.