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Carnaval Rio 2025: versões ao vivo de sambas-enredos são lançadas em álbum

Álbum traz as 12 faixas das agremiações que desfilaram no Grupo Especial em 2025, na Marquês de Sapucaí

Gabriel Bentes | Especial para O Liberal

Após o Rio Carnaval 2025, que nomeou a Beija-Flor como campeã, foi lançado nas plataformas digitais pela ONErpm, nesta última quinta-feira (17), o álbum “Sambas de Enredo Rio Carnaval 2025 (Ao Vivo)”, com as versões ao vivo dos sambas-enredos das escolas de samba do Grupo Especial do estado carioca neste ano.

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Com foco principalmente nas baterias e na interpretação dos componentes do carro de som, o álbum traz as 12 faixas das agremiações que desfilaram no Grupo Especial em 2025, na Marquês de Sapucaí, respeitando a ordem de classificação. Dessa maneira, a campeã Beija-Flor ilustrará a capa de todas as faixas, além de ser a faixa número 1 do álbum.

Assim como nas edições anteriores, a coletânea foi desenvolvida pela Edimusa, a gravadora da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), com produção musical de Pretinho da Serrinha. Escute aqui:


Em entrevista ao Grupo Liberal, o paraense Ailson Renan Santos Picanço, de 33 anos, um dos compositores do samba-enredo da Grande Rio deste ano - intitulado Pororocas Parawaras: As Águas dos Meus Encantos nas Contas dos Curimbós - comentou que a faixa, um grande sucesso na Marquês de Sapucaí e nas redes sociais, se destacou como uma das melhores por evidenciar a força da ancestralidade e da identidade cultural do Pará.

“Foi uma honra muito grande participar da disputa da Grande Rio e se sagrar vencedor, junto com os meus parceiros, o mestre Damasceno e os demais parceiros. Porque, além de falar do Pará, traz um enredo muito forte, exaltando a nossa ancestralidade, a pajelança, exaltando o tambor de mina”, disse Ailson, compositor de samba-enredo há 10 anos.

Além dele, foram compositores do samba-enredo os integrantes da escola de samba Deixa Falar, de Belém: Marcelo Moraes, Tayane Coelho, Mestre Damasceno e Davison Jaime.

“Então, a Grande Rio trouxe um recorte muito bonito. Eu acredito que [o samba-enredo] caiu muito no gosto popular em Belém, mas também no Rio de Janeiro. Era um dos sambas que foram aclamados pelo mundo do carnaval como um dos melhores sambas do ano, porque ele traz muito da nossa identidade musical. A gente costuma falar que o enredo bom gera samba bom também”, disse Ailson.

Relação com a Beija-Flor

Além da Grande Rio, Ailson também já participou da composição do samba-enredo da Beija-Flor. Escola do coração do belenense, o torcedor da agremiação carioca explica a conexão com ela devido à homenagem ao Pará com o enredo “Pará, O Mundo Místico Dos Caruanas Nas Águas do Patu-Anu”, feita em 1998. Neste ano, o paraense realizou o sonho de presenciar um título do carnaval do Rio para a Beija-Flor. “Foi uma felicidade muito grande ganhar na minha escola de coração. Mais ainda, ajudar a escola a ganhar o carnaval. O samba teve um papel fundamental durante o desfile, que foi arrebatador devido à despedida do Neguinho, ao enredo em homenagem ao Laíla e também ao samba-enredo que tocou o coração das pessoas”, finalizou o paraense.

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