Carnaval de Belém avança na sustentabilidade com parceria com Rio de Janeiro

Com a experiência de Diego Carbonell, projeto busca consolidar o Carnaval Sustentável, reduzindo impactos ambientais, reaproveitando materiais e fortalecendo a cadeia produtiva

Matheus Viggo

A Escolas de Samba Associadas de Belém (ESA) fechou parceria com o carnavalesco Diego Carbonell, administrador e diretor de sustentabilidade da Liga RJ e do Império Serrano.

Carbonell veio à capital paraense para desenvolver estratégias que consolidem a empregabilidade e a implementação de práticas sustentáveis no Carnaval da cidade. Desde 2024, a ESA adotou um modelo pioneiro de Carnaval Sustentável, iniciativa que busca minimizar os impactos ambientais da festa, incentivar o reaproveitamento de materiais e fortalecer uma cadeia produtiva ecológica.

A parceria entre a ESA e a Liga RJ tem o objetivo de transformar o Carnaval de Belém em um evento de referência nacional na preservação ambiental. Segundo o presidente da ESA, Fernando Guga, a chegada de Diego Carbonell fortalece essa transformação, proporcionando soluções práticas e eficientes para que a festa cresça sem prejudicar o meio ambiente. “A chegada do Diego para somar as duas ligas, ESA e Liga RJ, marca um impulsionamento do Carnaval de Belém e ainda cumpre seu papel social de preservação ambiental e a construção da cadeia produtiva. O Diego tem uma larga experiência”, pontuou Guga.

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O Carnaval é uma das maiores manifestações culturais do Brasil, movimentando não apenas o turismo e o entretenimento, mas também a economia e a geração de empregos. No entanto, a festa também gera um grande impacto ambiental, com toneladas de resíduos descartados após os desfiles. Para combater esse problema, a ESA tem investido em soluções que garantam um Carnaval mais limpo e sustentável.

A proposta é que grande parte dos materiais utilizados nos desfiles seja reaproveitada nos anos seguintes, reduzindo custos para as escolas de samba e promovendo um ciclo sustentável na produção dos desfiles. Além disso, o projeto visa minimizar o impacto dos resíduos e incentivar o uso de materiais recicláveis na confecção de fantasias e alegorias. Diego Carbonell, que possui experiência no desenvolvimento de projetos sustentáveis no Carnaval do Rio de Janeiro, destaca a importância do pioneirismo de Belém nessa iniciativa.

“É um grande privilégio contribuir para o Carnaval de Belém, ajudando a cidade a se consolidar como pioneira na implementação de práticas sustentáveis em uma das maiores festas culturais do Brasil. O Carnaval tem um impacto significativo, não só no turismo e entretenimento, mas também no desenvolvimento sustentável e na economia local. Ao adotar práticas mais sustentáveis, Belém cria uma nova cadeia produtiva que equilibra o cuidado com o meio ambiente e a preservação cultural”, afirmou.

Durante sua visita, Diego conheceu os barracões das escolas de samba, participou de ensaios e reuniu-se com os presidentes das agremiações para alinhar estratégias que viabilizem o modelo de Carnaval Sustentável a longo prazo. Além dos benefícios ambientais, a iniciativa do Carnaval Sustentável tem um forte impacto social. Com o reaproveitamento de materiais e a implementação de novas práticas, cria-se uma cadeia produtiva sustentável, que não só preserva o meio ambiente, mas gera novos empregos e oportunidades para a população local.

Fernando Guga enfatiza que a expectativa é que, até 2026, o modelo esteja completamente implementado, tornando o Carnaval de Belém uma referência nacional em sustentabilidade dentro da festa popular.“Queremos que o Carnaval de Belém seja um exemplo para o Brasil e o mundo, mostrando que é possível realizar grandes eventos sem agredir o meio ambiente. A COP30 está chegando e esse é o momento ideal para Belém se consolidar como uma capital sustentável”, afirmou Guga. O projeto segue em desenvolvimento, com novas ações sendo planejadas para que, nos próximos anos, o modelo sustentável seja plenamente incorporado às estruturas dos desfiles.

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