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Cantora paraense Azuliteral lança videoclipe de reggae experimental

A música “Senti" traz uma sonoridade única, que mistura guitarra e percussão afro-amazônica

Bruno Menezes | Especial para O Liberal
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Uma música que se traduz em conexões, liberdade e natureza. Essas são algumas das sensações propostas pela cantora, compositora e bailarina, paraense, Azuliteral, que lançou na última sexta-feira (28) o videoclipe da canção “Senti”, disponível no YouTube da artista.

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A canção é a sétima do álbum “Fluxa” a ganhar clipe e traz como características a presença da guitarra e a percussão afro-amazônica, que produzem um som regional e inovador. De acordo com a artista paraense, a música é um reggae experimental e progressivo, que mistura ritmos.

“O disco inteiro reflete essa forte ligação com a guitarra, mas também com a percussão afro-amazônica tendo um caráter bem experimental na interpretação de ambos. E era exatamente isto que eu queria: um disco recheado de canções com muita dinâmica e misturas rítmicas, rompendo mesmo com a tendência homogênea do mercado fonográfico“, explica Azuliteral.

A paraense afirma que ‘Senti’ nasceu a partir de uma paixão vivenciada por ela, mas a canção também se relaciona a natureza e outros sentimentos.

“Eu escrevi essa canção depois de viver uma paixão na ilha de Cotijuba. Esse foi o momento em que fui atravessada pelas linhas dessa canção. Mas não necessariamente ela é endereçada a uma única pessoa, é mais sobre a minha tentativa de capturar a essência do meu sentir daquele momento. Eu endereçaria essa canção à Natureza, ao rio que me inspira a ser amar e às Artes que me permitem inspirar o Amor, em mim mesma e em outras pessoas. Acredito que minhas paixões são todas muito banhadas pela intensidade e poesia que trago nessa canção”, relata.

O clipe da música exibe imagens de Azuliteral dançando de forma livre junto com o dançarino Railson Barral. Os dois realizam movimentos improvisados durante a interpretação, que envolve sensualidade, charme e conexão física.

“Não tem como deixar de pensar o papel da dança na manutenção desse fluxo criativo e erótico que é a pulsão de nossas vidas. Em Fluxa, buscamos amarrar todas as narrativas de forma simbólica e a dança entra justamente como esse sinal do retorno da vitalidade”, explica a cantora, que complementa: “Gosto de pensar meus processos de encantamento (paixões) a partir do respeito às liberdades individuais e à própria imprevisibilidade dos eventos da vida”.

image Legenda (Stela Abreu)

Além de cantora e dançarina, Azuliteral também é escritora e já publicou o livro “Depois do Sim”. A paraense ressalta que todas as suas facetas artísticas se relacionam e se complementam entre si.

“A verdade é que não há separação. Tudo o que me atravessa quer ser corpo, voz e letra. Muito do que vivo e penso vira, quase que involuntariamente, arte. É um gesto inestancável pra mim. No meu trabalho, gosto de pensar como que uma linguagem complementa a outra, de forma que o tema vira um universo e as obras vão se interligando e aprofundando as reflexões que suscitam. Foi assim quando em 2022 finalizei a escrita do meu álbum “Fluxa” e sem pausa emendei na escrita de ‘Depois do Sim’”, expressa.

Os diversos trabalhos artísticos de Azuliteral podem ser encontrados em plataformas online, como YouTube, Spotify e também no Instagram, no perfil @azuliteral.

Sobre o álbum

De acordo com a cantora, “Fluxa”, é uma variação feminina do termo fluxo, que nasceu de um movimento interno dela em buscar sentidos profundos a tudo o que lhe atravessa. “Incluo a terminação em “a” pra chamar O Feminino para dentro desse fenômeno. Aproveito a energia criativa do movimento contínuo da água para trabalhar o argumento central do álbum: tudo é transitório, o eu é transitório. Gosto muito de estar em movimento. Sou guiada pelo poder do espaço. Viajar, experienciar, acessar na solitude da distância a minha eu mais pura. Mas também gosto muito de voltar, tanto pro lugar de partida, quanto passar pelos mesmos caminhos e revisitar pensamentos e memórias. Eu sou Fluxa, transitória, inconstante e fluente”, ressalta Azuliteral.

As canções do álbum seguem sonoridades diferentes para alinhar com cada momento da vida da artista, trazendo os gêneros musicais MPB, MPP e BRock. O álbum sonoro ‘Fluxa’ já está disponível nas principais plataformas musicais e foi produzido com o patrocínio pela Natura Musical e realizado pela MandaJob.

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