Beyoncé lança programa de apoio a empreendedores negros no Brasil; saiba como participar
Projeto da ONG BeyGOOD oferece bolsas de R$ 25 mil para empreendedores negros
A cantora Beyoncé anunciou o lançamento de um programa de apoio a empreendedores negros e indígenas no Brasil. O projeto, chamado "Black Parade Route", é uma iniciativa da ONG BeyGOOD, fundada pela artista em 2013. O programa vai distribuir bolsas de R$ 25 mil para microempreendedores individuais (MEIs) e microempresas (MEs). Para participar, os interessados devem preencher um formulário online até o dia 6 de dezembro.
O projeto tem como objetivo apoiar pessoas marginalizadas e oferecer bolsas de estudo, estágios e acesso a recursos de crescimento e estabilidade. "Para celebrar pessoas e comunidades e para promover empreendedores e pequenas empresas afetadas pelas desigualdades econômicas, no início deste ano Beyoncé Knowles-Carter comprometeu US$ 1 milhão em apoio a cidades em todo o mundo. Estamos entusiasmados com a continuação do apoio às cidades do Brasil", diz comunicado oficial da Fundação.
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Quem pode participar
- Serem microempreendedores individuais (MEI) ou microempresas (ME);
- Estar em operação há pelo menos dois anos;
- Serem administradas por pessoas negras ou indígenas;
- Ter sede em São Paulo, Salvador ou Rio de Janeiro.
Os MEIs que atuam como prestadores de serviços autônomos para empresas não se qualificam para este programa de bolsas.
Como se inscrever
As inscrições para o programa estão abertas até o dia 6 de dezembro. Para se inscrever, os interessados devem acessar o site da BeyGOOD e preencher o formulário online através deste link.
O formulário solicita informações sobre a empresa, como ramo de atividade, faturamento anual, número de funcionários e número de anos em operação. Os candidatos também devem apresentar um plano de negócios com metas e objetivos para os próximos dois anos. Os selecionados receberão uma bolsa de R$ 25 mil para investir em seu negócio.
*(Hannah Franco, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Heloá Canali, coordenadora de Oliberal.com)