Belém abre temporada de festivais de música; conheça alguns deles
A capital paraense vai virar sede de vários encontros de artistas nacionais e internacionais
A partir deste mês de agosto, Belém se prepara para receber grandes festivais. A agenda, que abre com o Festival Aceita, de 23 a 25 deste mês, é finalizada em dezembro, com o Festival Psica.
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Para celebrar memórias e vivências LGBTQIAPN+ amazônidas, o Aceita abre a temporada em Belém. O festival multilinguagens se apoia nos pilares da Música, Audiovisual, Moda, Tecnologia e Empreendedorismo, traz para o palco do Espaço Náutico Marine Club, atrações internacionais, nacionais e regionais. quarta-feira, a partir das 12h, no site do Sympla.
“Um dos maiores objetivos do festival é dar visibilidade e poder a comunidade diversa, LGBTQIAPN+, através da sua ancestralidade no território amazônico, mostrando a grande capacidade de resiliência, cura, cuidado, proteção, encantamentos, através das suas práticas. Todos esses pontos vêm através do conhecimento, da arte, da cultura, tecnologia, garantindo um espaço ancestral e que é extremamente necessário nas discussões pautadas pela e para a região durante a COP 30”, afirma Cássio Nogueira, idealizador e diretor geral do Festival Aceita.
O Festival Aceita terá Christian Chávez e Billy Porter como atrações internacionais, além dos shows de Maria Gadu, Gaby Amarantos, Sandra de Sá, Gloria Groove, Banda Uó, Leona, Boi Boiola, Carlos do Complexo, Ilê Aiyê, Ventura Profana, Tiffany Boo, A Travestis, Carimbó Selvagem, Gigi Furtado, Rawi, Eloi Iglesias, Arthur Nogueira, Lorena Simpson, Katu Mirimm, Caio Prado, Iara Me, Jeff Moraes e Crocodilo.
Fechando o mês de agosto, no dia 31, ocorre o Festival Sunset, no Espaço Náutico Marine Club. A capital paraense recebe Silva e Marina Sena, destaques no cenário da nova Música Popular Brasileira (MPB) e do pop nacional. A programação ainda conta com os shows de Jeff Moraes e Zaynara.
“O line up foi pensado para agradar os mais diversos públicos, desde o amante da MPB que irá assistir o Silva, que não vem a Belém desde 2018, ou assistir ao show dançante do Jeff Moraes, um autêntico representante da música amazônida, temos também o fenômeno Zaynara, uma Paraense que vem ganhando o Brasil com seu beat melody e encerrando a noite teremos a Marina Sena, que estão os shows esgotados por onde passa. Sem esquecer da DJ Nat/esquema, que fará todo mundo dançar nos intervalos dos shows”, disse Gibson Massoud, idealizador do festival
“Ter um Festival deste porte com artistas que estão no auge das suas carreiras, é sempre um desafio grande, mas que felizmente conseguimos trazer para Belém”, acrescenta.
Para setembro, a programação é aberta com o Se Rasgum, que será de 10 a 14. Na 19ª edição, vão ter shows gratuitos no Píer das Onze Janelas e Music Park, nos dias 11 e 12, além de festas no Teatro Margarida Schivasappa e Espaço Na Bêra, nos dias 13 e 14.
Na sequência, dia 21, terá o Afropunk Experience Belém, no Espaço Náutico Marine Club. No line-up tem Dona Onete, Olodum, Black Alien, Aparelhagem Mega Príncipe, Bruna BG e Rock Doido do Psica.
“Estamos entusiasmados em levar a experiência Afropunker a novas cidades, destacando a riqueza cultural de cada região. E para esta primeira parada em Belém do Pará, a IDW Entretenimento se uniu em parceria com o Psica para garantir um evento completo”, conta Potyra Lavor, investidora do Afropunk no Brasil e CEO da IDW Entretenimento.
O evento faz parte do Afropunk Brasil, que ocorre nos dias 9 e 10 de novembro. Nesta quarta edição, antes do evento principal, ocorre uma imersão cultural que celebra a diversidade e a criatividade afro-diaspórica em Belém.
A tradição do Círio se mantém com o Festival Lambateria. No dia 11 de outubro, o evento chega com a sua sétima edição para celebrar e se consolidar como uma grande vitrine da cultura latino-amazônica dançante. A festa será no NaBerâ.
“A gente começa a preparação de outra edição às vezes quando estamos uma. É sempre com muita antecedência, pensando no que pode melhorar e na formação da equipe, que é sempre muito importante. Uma das primeiras coisas que a gente faz é pensar na equipe que vai trabalhar com a gente pra dividir as linhas de frente e vai fazendo toda essa preparação”, explica Sonia Ferro, diretora geral do festival.
Este ano o Festival Lambateria já está com a venda de ingressos liberada, mas as atrações ainda não foram liberadas.
“O line-up tem um recorte muito específico, a música latino-amazônica dançante. Então, a gente dentro desse universo fica muito ligado no que está rolando de novidade, de artistas que vem se destacando, mas tem um uns critérios que a gente utiliza, além de estar enquadrado nesse espaço, a gente também procura sempre um artista que está lançando um novo trabalho, mas que esteja atuando na cena. O Festival Lambateria é um festival de resistência da música do Norte.
“Uma das dos compromissos também da Lambateria é sempre valorizar e resgatar a nossa cultura. Quando a gente vai fazer o line up, ficamos conectados e ligados de estar valorizando os artistas que construíram o cenário que a gente vive hoje da música amazônica. A gente sempre brinca que é a Lambateria existe para lembrar do que a gente não pode esquecer. Lembrar desses artistas que construíram uma cena no momento que era muito mais complicado, então a gente tem encontros desses grandes mestres e nomes da música com uma geração mais jovem”
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