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Avião que caiu com Gabriel Diniz só era autorizado a fazer voos de treinamento

O Piper PA 28-180 estava cadastrado como "Privada - Instrução" na Agência Nacional de Aviação Civil

Redação Integrada

A aeronave que caiu nesta segunda-feira (27) com o cantor Gabriel Diniz, identificado como Piper Cherokee PT-KLO, só poderia fazer fazer voos de treinamento ou de instrução. Isso significa que o monomotor não poderia fazer voos privados ou táxi aéreo. A atividade de transporte em avião não autorizado é conhecida como "táxi aéreo clandestino".

O avião pertence ao Aeroclube de Alagoas; duas das vítimas eram pilotos e diretores do aeroclube.
Um dos pilotos a bordo era muito amigo do cantor Gabriel Diniz, e foi passar o fim de semana com ele em Salvador. Na volta, o piloto ofereceu uma carona para o cantor, disse o diretor. Não está claro ainda se a carona é permitida.
A aeronave havia deixado Salvador rumo a Maceió, e sobrevoava um povoado em Estância, no estado de Sergipe, quando se acidentou.
O avião pertence ao Aeroclube de Alagoas e aparece como situação "penhorada" nos registros da Anac --quando há decisão judicial ou ordem determinando arresto da aeronave. Mas isso não impede o voo, segundo a Anac. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o avião estava em situação regular.
A Fabe (Fábrica Brasileira de Aeronaves), disse que esse tipo de aeronave pode não possuir caixa preta, mas que isso não irá alterar nas investigações do acidente.

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