Arte e sua dimensão social e política
Todas as obras poderão ser vistos a partir de 22 de setembro, no Museu de Arte Sacra e na Casa das Onze Janelas, no bairro da Cidade Velha, em Belém.
O artista Ricardo Villa é o penúltimo integrante do time dos selecionados da Mostra Nacional do Arte Pará 2022, ano que o projeto completa 40 anos de história. O artista paulista encontrou nas manifestações da arte de rua a motivação para as suas primeiras inspirações. Com duas obras aprovadas, o artista compõe um pensamento relacionado entre as obras, mas com linguagens e suportes diferentes.
Os trabalhos de Ricardo e as obras dos demais artistas selecionados poderão ser vistos a partir de 22 de setembro, no Museu de Arte Sacra e na Casa das Onze Janelas, no bairro da Cidade Velha, em Belém.
O Projeto Arte Pará 2022 é apresentado pelo Instituto Cultural Vale, com patrocínio do Centro Universitário Fibra e do grupo Equatorial Energia e com apoio institucional do grupo O Liberal e dos Institutos Inclusartiz e Pivô Arte e Pesquisa. O Arte Pará é uma realização da Fundação Romulo Maiorana.
Ricardo Villa, São Paulo, 1982
O artista diz que nunca teve muito contato ou interesse por arte, mas na adolescência, por meio da pichação e do grafite começou a descobrir por meio de alguns artistas a arte como potência e possibilidade. “Artistas como Rubens Mano, Shimabuku, Adams & Itso, Hans Haacke, Crass (Punk), Manuel de Barros, Gordon Matta-Clark e outros foram de grande importância para minha formação. Atualmente tenho me interessado cada vez mais pelo tridimensional, escultura e instalação”.
Obra em destaque
Ricardo participa do Arte Pará 2022 com dois trabalhos que compõem um mesmo conjunto de pensamento. Brasileiro#1 (2017) que consiste em uma trama entre a bandeira nacional brasileira e a bandeira do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, e Bandeira #1 (2018), um vídeo-animação de um trecho do Manifesto Comunista - Os Operários não têm pátria - traduzido para seis idiomas diferentes sendo eles português, francês, espanhol, inglês, alemão e tupy. “Ambos trabalhos procuram articular a ideia de identidade nacional e do Estado como organização política, social e jurídica, levantando questões a respeito de sua atuação como mediador entre interesses públicos e privados”.
Arte Pará
“Gosto de pensar na ideia da exposição como uma conversação e encontro, dessa maneira, uma mostra com a abrangência do Arte Pará se constitui como uma possibilidade de construir novas perspectivas, vocabulários e afetos. Fico feliz de poder participar desse encontro”.
Arte Contemporânea
“Entendo 'Arte' como uma ferramenta que possibilita a investigação da vida e do agora”.
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