Armazéns da CDP podem virar museus
A Secretaria de Cultura do Estado (Secult) está avaliando para a segunda fase de reformas do Porto Futuro
A segunda fase de expansão do Projeto Belém Porto Futuro prevê o uso dos armazéns 4, 5, 6, 4a e 6a, para serem readaptados para abrigar diversas iniciativas voltadas à valorização da cultura e da economia criativa. Um museu sensorial do Círio e um outro de arte contemporânea estão nos planos. O local conta ainda com 11 guindastes, que também serão restaurados para compor o cenário da grande janela que se abrirá para o rio.
Também há interesse hoteleiro no espaço, o que será analisado cuidadosamente, uma vez que o complexo é tombado pelo Departamento Histórico, Artístico e Cultural (DPHAC).
Assessora técnica da Setur, Conceição da Silva diz que não é apenas o segmento turístico que ganha com a readequação do local, mas principalmente a população.
"O intuito desse projeto é que possamos aumentar ainda mais a capacidade competitiva do Pará no mercado turístico, preservando a nossa história e memória. Mas, além disso, Belém ganha mais uma área para o lazer e valorização da cultura local, que vai integrar a produção criativa com o turismo", explicou.
A partir da visita técnica, a equipe terá até 90 dias para preparar o plano de trabalho.