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Após reforma, Museu de Arte de Belém abre duas exposições

Mabe está com as exposições “Belém no acervo Mabe. Para ler como quem anda nas ruas” e “Arte na obra” abertas

O Liberal
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Com a reabertura do Palácio Antônio Lemos, o Museu de Arte de Belém (Mabe) abriu duas exposições no recém-reformado espaço para os visitantes com “Belém no acervo Mabe. Para ler como quem anda nas ruas” e “Arte na obra” com visitação gratuita de terça a sexta, das 8h30 às 14h. O Mabe está localizado no palácio com entrada para a praça Dom Pedro II, s/n - Cidade Velha. O palácio reformado pela Prefeitura Municipal de Belém foi entregue no aniversário da cidade, dia 12 de janeiro.

A mostra “Belém no acervo Mabe. Para ler como quem anda nas ruas” está disponível aos visitantes na Sala Antonieta Santos Feio. A mostra celebra o aniversário do museu e reúne obras conectadas com o poema homônimo de João de Jesus Paes Loureiro. O poeta homenageia o restauro no Palacete Azul e reconhece a emoção em fazer parte desta homenagem à arte e à Belém, pelo olhar da diretora do museu e curadora da exposição, Nina Matos.

“A Nina teve uma lembrança que me encantou muito, porque usou exatamente os quadros que têm a ver com certos momentos da cidade - seja da história, seja da paisagem - e os agrupou com relação a trechos do poema que ela mesmo escolheu. É uma revelação que ela faz do caráter plástico do poema e, ao mesmo tempo, do caráter poético da cidade”, afirma Paes Loureiro.

Em uma espécie de monólogo, o poeta convida leitores a um mergulho na capital paraense e que, na exposição, pode ser feito por meio das obras. Paes Loureiro acredita que o poema, da década de 1990, é atemporal. “A atemporalidade da poesia, geralmente, é uma relação interpretativa do leitor, mas, o poema tem que provocar isto. Se o poema fosse pura descrição das ruas da cidade, poderia, no futuro, quando tivesse uma outra realidade urbana, ficar um pouco desconectado dela. Mas, da maneira como ele está escrito, não, porque ele rememora, mas, ao mesmo tempo, ele reflete, o que tira do poema apenas uma sensibilidade momentânea”, destaca.

A segunda mostra na reabertura é “Arte na obra” que conta fotografias, painéis e depoimentos em vídeo dispostos na Sala Theodoro Braga reverenciando as 83 pessoas de três nacionalidades que se dedicaram à recuperação e ao restauro do patrimônio. Judeus atuaram na luminotécnica; franceses, nos audioguias; e brasileiros, entre baianos, maranhenses e paraenses, em diversas áreas do processo.

O Palácio Antônio Lemos, também conhecido como Palacete Azul, sede do governo municipal, é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 1942. O espaço comporta o maior acervo de obras sobre Belém. As obras estavam antigamente distribuídas nos diversos compartimentos e áreas do prédio. Há 30 anos, criou-se o Museu de Arte de Belém (Mabe) e, no próprio palácio que é a sua sede, o público passou a ter acesso a pinturas, serigrafias e fotografias em espaços configurados sob a linguagem museológica. A partir de fevereiro deste ano o Mabe também terá visitas guiadas e será aberto para o evento “Uma noite no Museu”, aos domingos para as edições do Circular.

Serviço: Exposições abertas ao público no Museu de Arte de Belém - Palácio Antonio Lemos

- Exposição “Belém no acervo Mabe. Para ler como quem anda nas ruas”

Sala: Antonieta Santos Feio.

- Mostra “Arte na obra”. Fotografias, painéis e depoimentos em vídeo.

Sala: Theodoro Braga

Visitação gratuita de terça a sexta, de 8h30 às 14h.

Endereço: Praça Dom Pedro II, s/n - Cidade Velha.

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