Airton Souza, de Marabá, vence concurso internacional de literatura
O livro "A chuvinha que não queria molhar ninguém" foi o vencedor na categoria que premia obras infantis
O escritor marabaense Airton Souza conquistou o primeiro lugar no Concurso Internacional de Literatura da União Brasileira de Escritores (UBE). Seu livro infantil inédito, "A chuvinha que não queria molhar ninguém", foi o vencedor na categoria dedicada à escritora Stella Leonardos. A obra de Airton Souza convida o leitor a refletir sobre a relação entre a natureza e o ser humano, com uma narrativa sensível que demonstra a importância da natureza no dia a dia.
“É um livro que traz uma história de encantamento sobre a possibilidade de a gente pensar a cumplicidade entre a natureza e o ser humano. Apesar das nossas relações complicadas com o meio ambiente, a natureza, me parece ainda uma coisa que se preocupa com a gente”, explica Airton. “A chuvinha é um personagem que tenta não prejudicar a vida de ninguém. Não queria molhar as pessoas, atrapalhar que elas fossem ao trabalho, não queria causar problemas”.
O Concurso Internacional de Literatura da UBE é voltado para livros inéditos e abrange diversas categorias, como contos, romances, juvenis, infantis e ensaios. O resultado do concurso foi divulgado na última segunda-feira (17), nas redes sociais da organização. A cerimônia de premiação será realizada no Rio de Janeiro, na sede da Academia Brasileira de Letras.
VEJA MAIS
Além de Airton Souza, o concurso premiou Lilian Souza de Araújo, com o livro "A vila dos avessos", em segundo lugar, e Ana Margarida Mignone, com a obra "E se uma flor te visitar?", em terceiro. “Esse é um prêmio que acontece a cada dois anos. Então isso torna esse concurso ainda mais concorrido. E esse ano eu tive a felicidade de poder vencer em primeiro lugar o prêmio na categoria livro infantil”, comemora o escritor marabaense.
Esta não é a primeira vez que Airton Souza é premiado no concurso. O escritor tem sido destaque nas últimas edições, incluindo a vitória na categoria de inéditos, com o livro juvenil "Quem tem medo de Matinta?", que reconta a história da Matinta Perera a partir da perspectiva dos afetos, tendo Marabá como cenário.