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Arte Pará 2024: Conheça a arte de Elza Lima, Paulo Santos e Éder Oliveira, que participam da edição

Os artistas têm em comum o gosto por retratar a realidade de forma crítica e poética

Bruna Lima

Antes do dia 3 de outubro, dia da abertura da 41ª edição do Arte Pará, o público já vai ter conhecido um pouco mais dos 20 artistas convidados e mais o artista homenageado deste ano, Luiz Braga. Nesta edição, será apresentado um pouco mais sobre Elza Lima, Paulo Santos e Éder Oliveira, artistas autênticos e que têm em comum o gosto por retratar a realidade de forma crítica e poética. O Projeto Arte Pará 2024 é apresentado pelo Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Rouanet, e realizado pela Fundação Romulo Maiorana (FRM).

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Em 2006, foi a primeira vez que ele foi selecionado e recebeu prêmio de aquisição. Em 2007, foi premiado em segundo lugar. “Isso foi bem no início da minha carreira, foi de grande importância ter participado do Arte Pará”, pontua o artista. Desse período até hoje já participou mais vezes como artista convidado.

O trabalho do artista gira em torno do retrato e identidade a partir da imagem do indivíduo da Amazônia. “Desde 2005 venho tentando criar retratos ou trabalhos que tratam a condição do indivíduo da Amazônia, seja por recortes de jornais, que deixam essa figura como marginalizada em muitos casos. E de alguns anos para cá, venho explorando a ideia de miscigenação da Amazônia. Venho sempre permeando esse lugares, mas sempre no universo da Amazonia”, aponta Éder Oliveira.

O trabalho que vai apresentar no Arte Pará deste ano se chama “Antes do entardecer o vislumbre da chegada”, que faz uma abordagem anacrônica sobre a Amazônia com uma imagem contemporânea e nessa paisagem aparecem dois grupos distintos, sendo um de crianças que simboliza o embate, mas que também representa uma visão poética e conflito na Amazônia.

“Historicamente o salão sempre foi muito importante para as artes visuais da Amazônia e até essa construção que vem passando no sentido de mostra e captar a construção contemporânea da Amazônia ter acesso a essa ajuda a democratizar essa arte da Amazonia” avalia o artista.

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