40 anos de Caverna do Dragão: fã paraense apaixonado pelo desenho dá vida ao vilão Vingador
O autônomo Iso Roberto Silva acompanha o desenho animado desde a 1ª exibição na TV brasileira após o ‘Xou da Xuxa’
A série de animação “Caverna do Dragão” completou quatro décadas de influência na cultura pop. O seriado, que cativou gerações com suas aventuras mágicas e personagens memoráveis, teve seu episódio inaugural transmitido em 17 de setembro de 1983, conquistando vários fãs em todo o mundo. Alguns cresceram apaixonados e imerso no mundo do desenho animado, como o Iso Roberto Silva, um autônomo abaetetubense, que começou acompanhar a série desde a sua primeira exibição na TV brasileira, e se tornou anos depois cosplayer, personificando a imponência e complexidade do Vingador - considerado um dos vilões da animação.
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“Personalidade forte que o faz ser, não somente maligno mas, também, audaz, perspicaz e destemido”, acrescentou Iso.
O cosplay do Vingador, originalmente pensado e executado para o Carnaval, rapidamente se transformou em um sucesso. Iso agora o veste ocasionalmente para participar de competições cosplay, onde sua caracterização surpreende e inspira outros fãs.
"Como temos a mesma idade (a série e eu), costumo dizer que faz parte de minha vida, de minha infância e da pessoa que sou hoje. O lúdico proporcionado sobre perseverança, esperança, coragem, desafios, me faz crer que devemos ser assim enquanto vivos", reflete Iso sobre sua profunda conexão com a Caverna do Dragão.
Embora Iso não possua objetos colecionáveis relacionados à série, ele mantém uma presença ativa em grupos de redes sociais dedicados ao tema, onde compartilha sua paixão com outros fãs que também encontraram na Caverna do Dragão uma fonte de nostalgia e inspiração.
Quando questionado sobre sua cena favorita ou momento memorável envolvendo o Vingador no seriado, Iso mencionou o episódio “Cemitério dos Dragões”. Neste episódio, os seis jovens protagonistas conseguem aprisionar o “vilão”, e ele fica à beira da extinção.
“No entanto, eles têm o coração puro e não matam-o, deixando uma lição de vida a quem assiste”, relembrou.