Corpo de menina que tinha desaparecido nas águas de Muaná é sepultado
Suzane Cândido Costa, de seis anos, sumiu no Rio Atuá, no Marajó, enquanto brincava com a irmã dela. Segundo os bombeiros, todos os indícios são de afogamento acidental
Foi sepultado, na manhã deste domingo (29), o corpo de Suzane Cândido Costa, de seis anos, que tinha desaparecido, no último sábado (28), às margens da comunidade Lisboa, no Alto Rio Atuá, no município de Muaná, no Arquipélago do Marajó. A informação foi confirmada pelo professor Tiago Barata, vizinho da criança, que disse que auxiliou o Corpo de Bombeiros na busca.
Tiago relatou que foi ele que acionou o Corpo de Bombeiros, que, após cerca de uma hora e trinta minutos, localizou o corpo, por volta das 18h. O velório foi realizado ao londo da noite e da madrugada, no barracão da Igreja Recreio, na própria comunidade. O sepultamento foi realizado por volta das 8h, em um cemitério também localizado na comunidade.
Segundo o professor, não foram identificadas marcas que pudessem comprovar a suspeita de que a menina teria sido puxada por algum animal. "A irmã subiu a ribanceira dizendo para a mãe que a maninha poderia ter sido levada por um bicho. Mas eu cheguei no local por volta das 9h e acionei os bombeiros. Auxiliei nas buscas e estava com os bombeiros na hora que encontraram o corpo. Não tinha marca nem fratura. Não parecia ataque de bicho", afirmou.
"Acionamos a Polícia Civil, que queria que o corpo fosse levado para copro de delito, mas a sede de Muaná fica a quase seis horas daqui. Seria muito transtorno. A família se responsabilizou e decidiu não autorizar. E encaminhou direto para os cuidados para o velório", detalhou Tiago.
O professor comentou que Suzane sabia nadar, mas sumiu nas águas, por volta das 8h do sábado, enquanto brincava no rio com a irmã dela, de nove anos. Segundo ele, o Rio Atuá tem cerca de dez metros de profundidade. "Já teve criança desaparecendo no rio, mas não nesse local exato", concluiu.
Bombeiros apontam indícios de afogamento acidental
A assessoria do Corpo de Bombeiros confirmou que o desaparecimento ocorreu por volta das 8h e disse que não havia marcas no corpo da garota que indicasse o ataque de um animal, mas garantiu que existe cobra e jacaré nas águas da localidade. As buscas começaram às 16h10 e foram concluídas às 17h40.
"Devido à distância dos locais onde se tem IML para o a comunidade, o delegado da região, após conferir o estado do corpo, o liberou para a família realizar o funeral", informou a assessoria.
"Aparentemente estava íntegro sem hematomas, arranhões, mordidas, perfurações, ossos quebrados. Aparentemente todos os indícios de um afogamento acidental", detalhou a nota.
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