Copa do Mundo 2022: Organização publica comportamentos que devem ser evitados no Catar, país sede
A organização 'Reflect Your Respect' publicou uma imagem onde pontua comportamentos que devem ser evitados no país, como 'homossexualidade' e 'namorar'; Comitê da Copa do Mundo afirma que publicação não é oficial
A organização catariana “Reflect Your Respect” divulgou diversas dicas e comportamentos que devem ser evitados pelos turistas, durante visita ao país do Oriente Médio, que sediará a Copa do Mundo de 2022. A publicação foi feita por meio do Twitter, no último dia primeiro de outubro,
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A postagem pede que turistas “reflitam o seu respeito” com relação à cultura e religião do Catar, evitando estes comportamentos:
- Beber álcool;
- Homossexualidade;
- Imodéstia (ou impudor);
- Profanidade;
- Não respeitar locais de adoração;
- Músicas e sons altos;
- Namorar;
- Tirar fotos de pessoas sem permissão.
Comitê da Copa do Mundo de 2022 afirma que publicação não é oficial
Por meio do Twitter, o comitê de Entrega e Legado da Copa do Mundo de 2022 publicou uma nota, onde explica que a publicação feita pela “Reflect Your Respect” não é oficial. Segundo o comitê, um guia oficial para os fãs será publicado em breve, como fonte de informações para os torcedores e turistas.
"Os organizadores do torneio estão sendo claros desde o início que todos são bem-vindos no Qatar e para aproveitar a Copa do Mundo FIFA 2022. O Qatar sempre foi aberto, tolerante e bem receptivo. Fãs internacionais e visitantes, durante o período da Copa do Mundo FIFA poderão experienciar isso em primeira mão”, diz em nota o Comitê de Entrega e Legado da Copa no Qatar.
Para especialista, grupo não tem relação com a política oficial
Marc Owen Jones é professor associado na Universidade Hamad bin Khalifa, em Doha, no Qatar, e explica que “um grupo civil associado não tem nada a ver com a política oficial, e não é diferente de pessoas que aparecem nos centros de cidades ao redor do mundo, panfletando a respeito de deus ou religião”.
Em entrevista para O Liberal, o especialista em desinformação explicou que a organização não oficial está usando a aproximação da Copa do Mundo como oportunidade para apresentar a sua campanha. Além disso, ele afirma que “é óbvio que todos foram pegos porque estão super sensíveis com a Copa do Mundo e parecem aceitar tudo que é controverso como verdadeiro”.
(Estagiário Gabriel Mansur, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)
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