Parque da Cidade: obras seguem o cronograma e avançam para receber debates da COP-30
Somente na primeira fase, serão entregues 267 mil metros quadrados de espaço voltado para atender a população e que serão palco da COP
A construção do Parque da Cidade — que será o palco dos debates da 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-30), em 2025 — segue o cronograma previsto e avança em várias frentes de serviço, simultaneamente. O Parque vai ocupar uma área de mais de 500 mil metros quadrados. Na primeira fase serão entregues 267 mil metros quadrados de espaço voltado para atender a população e que serão palco da COP.
O espaço vai receber por um período de duas semanas o maior fórum de discussões, entre países, sobre mudanças climáticas. Serão concluídos o prédio da economia criativa, o complexo com quadras poliesportivas, campos de futebol society, quadras de areia, quadra de tênis, academia a céu aberto, vestiários, além de estacionamento, batalhão de Polícia Militar e uma área arborizada com lago para a prática de caminhadas e ciclismo.
"De fato vamos deixar um legado para a população. Não estamos fazendo obra para os 15 dias de COP, para depois não ter utilidade. Estamos preocupados com o pós-evento também", frisa a vice-governadora do Pará e presidente do comitê estadual para o evento, Hana Ghassan.
O espaço que abrigava o antigo aeroporto Brigadeiro Protásio é um projeto da gestão estadual em parceria com a União, que autoriza a cessão ao Estado do Pará da área do extinto aeroporto. Um projeto que foi adaptado para receber a CO-P30, permitindo assim que seja erguido um legado considerado a maior intervenção urbana dos últimos 100 anos da capital paraense.
Geração de emprego
A expectativa do Governo do Pará é gerar cerca de mil empregos durante a execução da obra. O empreendimento é executado com recursos próprios do Estado, por meio do Programa Estadual Estrutura Pará. Juntamente com o Porto Futuro II, os investimentos somam cerca de R$ 700 milhões.
Estrutura
Ao todo, 60% de toda a área do Parque da Cidade terá cobertura vegetal, colaborando para amenizar as altas temperaturas da região. Uma nascente de água será utilizada para abastecer o lago que circunda toda a extensão do parque. "O parque será um equipamento que atenderá a demanda da população de Belém para a prática de atividades esportivas e alavancará a bioeconomia, como fator de geração de emprego e renda para os paraenses da capital e do interior do Estado", destacou, ainda, a vice-governadora.
O espaço contará com centro de economia criativa e gastronômico, cinema, estúdio de gravação musical, mercado de produtos regionais, biblioteca, fonoteca, praça de alimentação, torre de contemplação, templo ecumênico, teatro multiuso, praça de exposição de aeronaves.
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