Estados da Amazônia querem espaços próprios nas zonas da COP 30
Iniciativa daria mais voz para apresentarem pautas próprias

Nesta quarta-feira (12), governadores do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal (CAL) demonstraram interesse em mais espaço na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30). Isso se daria em estruturas próprias nas áreas Azul (Blue Zone) e Verde (Green Zone) do encontro, ambientes onde se pode apresentar pautas próprias.
“O Consórcio da Amazônia tem que liderar as discussões dos estados brasileiros, mostrando aquilo que nós estamos fazendo e, acima de tudo, apresentando propostas e soluções para uma Amazônia viva”, justifica o governador do Pará, Helder Barbalho.
A COP é dividida em duas áreas: a blue zone (zona azul) e a green zone (zona verde). Na área Azul, ocorrem as negociações oficiais, reuniões de grupos de trabalho e sessões plenárias. É o espaço onde os representantes dos países discutem e negociam acordos para tomar decisões. Normalmente acessada apenas pelos representantes das nações e observadores credenciados.
Em contraponto, a área verde possui o maior acesso facilitado, sendo destinada a eventos paralelos não-oficiais, exposições, workshops e outras atividades que envolvem ONGs, empresas e instituições acadêmicas. É ocupada pela sociedade civil com manifestações sobre o tema da conferência. Para o secretário executivo do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal (CAL), Marcello Brito, a presença nas áreas azul e verde potencializam o posicionamento dos Estados.
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Segundo o secretário, a Amazônia Legal pretende abordar temas ligados ao uso da terra; sistemas alimentares; minerários, financiamento climático, adaptação climática, transição energética, conservação do ecossistema e justiça climática. Brito também afirmou que o Consórcio vai seguir os trâmites da UNFCCC para conseguir liberação dos espaços e montagem das estruturas necessárias.
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