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Da Feira do Açaí à Pedra do Peixe, veja o que mudará com a reforma do Ver-o-Peso

A revitalização da maior a céu aberto da América Latina, executada pela Prefeitura de Belém, é considerada prioritária para a COP 30.

Amanda Engelke
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Um dos cartões postais de Belém, o Ver-o-Peso, passa por um amplo processo de revitalização para a Conferência das Nações Unidas sobre o Clima, que acontece em 2025, a COP 30. A feira, a maior a céu aberto da América Latina, terá novos boxes, com instalações elétricas e hidráulicas renovadas, nova pavimentação e cobertura em lona, iluminação com LED e especial, além de todas as prevenções contra incêndio.

A obra, orçada em R$ 64 milhões, é executada pela Prefeitura de Belém e considerada prioritária para a COP 30. O projeto é financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e abrange todo o Complexo Urbanístico do Ver-o-Peso, que inclui a Feira do Ver-o-Peso, a Feira do Açaí, os Mercados de Carne e Peixe e a Pedra do Peixe, totalizando 25 mil metros quadrados.

As reformas nos Mercados de Carne e Peixe iniciaram em julho de 2024, com investimentos de R$ 6,54 milhões e R$ 3,36 milhões, respectivamente. Um mês depois, a prefeitura anunciou um "terceiro turno" de trabalho para agilizar a reforma da Feira. A estratégia de adoção de serviços noturnos visa acelerar a retirada do piso intertravado e a implementação das novas instalações elétricas e hidráulicas.

Terceiro turno

De acordo com a prefeitura de Belém, as atividades dos trabalhadores na Feira do Ver-o-Peso ocorriam sempre das 8h às 12h e das 14h às 18h. “Com o terceiro turno, passaram a contar com mais um horário: das 19h às 23h”, anunciou a prefeitura no início de julho. Também conforme divulgado pela gestão municipal, “o terceiro turno continua por tempo indeterminado”.

Andamento

Em visita às obras em julho junto com o prefeito Edmilson Rodrigues, o secretário de Urbanismo de Belém, Lélio Costa, informou sobre o andamento dos serviços. Segundo ele, na Feira do Açaí as obras começaram em junho e incluem a revitalização de toda a via, com paralelepípedos, calçamento de pedestres com pedras em lioz, iluminação moderna com LED e recuperação de todos os quiosques.

No caso da Ladeira do Castelo, cujo custo foi de R$ 1,2 milhão, foi informado que os serviços já foram concluídos, com recursos da Prefeitura de Belém. As melhorias envolveram o calçamento de pedestres com pedras em lioz, pavimentação da via com paralelepípedos e revestimento pétreo, como granito, além de melhorias nas sarjetas para drenagem pluvial.

Remanejamento

No final de maio, foram realocados 400 feirantes dos setores de polpa, maniva, raízes, artesanato e de alimentação. Eles foram para uma estrutura provisória, instalada no estacionamento da feira. No local, foram instaladas diversos boxes, que contam com estrutura hidráulica e elétrica, para comportar os permissionários e garantir que eles não deixem de trabalhar durante a revitalização.

Segundo a Secretaria de urbanismo de Belém (Seurb), foram realizadas 12 audiências públicas de dezembro a janeiro de 2024, com todos os segmentos de feirantes para discutir este processo. A feira improvisada é feita de tendas suspensas, “para não oferecer risco de quebrar os pisos, para que a tubulação passe entre o piso e a pavimentação”. No total, serão remanejados mais de mil profissionais ao longo de quatro etapas.

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COP 30
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