Conheça a lenda do Curupira, o protetor das florestas e mascote da COP 30
Ao longo dos anos, a figura do Curupira evoluiu, mas sua essência como protetor da floresta se manteve
A lenda do Curupira é uma das mais emblemáticas do folclore brasileiro, originária da cultura indígena, especialmente na região amazônica. O Curupira é conhecido como o protetor das florestas e foi recentemente escolhido para ser mascote da Conferência do Clima (COP 30), que ocorrerá em Belém do Pará, em novembro de 2025.
A origem da lenda do Curupira remonta aos relatos de indígenas brasileiros e foi documentada por figuras históricas como o padre jesuíta José de Anchieta no século XVI. O nome "Curupira" deriva do tupi-guarani, onde "curu" significa "menino" e "pira" significa "corpo". Ao longo dos anos, a figura do Curupira evoluiu, mas sua essência como protetor da floresta se manteve.
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Além disso, ele é conhecido por fazer travessuras e criar ilusões para proteger a floresta. O Curupira emite sons agudos e assobios que podem desorientar aqueles que ameaçam a natureza. Além disso, ele pode desaparecer e reaparecer rapidamente, dificultando a captura por caçadores e madeireiros.
O Curupira desempenha um papel crucial como guardião da natureza, punindo aqueles que tentam explorar ou danificar seu habitat. Ele é muitas vezes retratado como um espírito vingativo contra caçadores e lenhadores, garantindo que a floresta permaneça intacta.
Curiosidades
- Interações com humanos: a lenda sugere que para escapar das armadilhas do Curupira, uma pessoa deve criar um novelo de cipó e esconder a ponta, distraindo-o com isso.
- Cultura Popular: o Curupira é frequentemente confundido com a Caipora, outra entidade folclórica que também protege as florestas e possui características semelhantes.
- Monumentos: em São Paulo, há um monumento dedicado ao Curupira no Horto Florestal, simbolizando sua importância cultural e ambiental
*(Pedro Garcia, estagiário de jornalismo, sob supervisão de Felipe Saraiva, editor web de OLiberal.com)