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I Conferência Municipal de Mudanças Climáticas reúne representantes sociais, em Belém 

Evento discutiu a criação do Plano Municipal de Ação Climática 

Kamila Murakami
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A I Conferência Municipal de Mudanças Climáticas, realizada neste sábado (29), reuniu representantes de diferentes segmentos sociais no Centro Cultural e Esportivo Cabano Altino Pimenta, no bairro do Reduto, em Belém. O evento foi promovido em conjunto pela Prefeitura de Belém, Universidade Livre da Amazônia (Ulam) e o Fórum Municipal sobre Mudanças Climáticas (FMMC). 

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O encontro teve como objetivo dialogar sobre a criação do Plano Municipal de Ação Climática. O projeto é uma sistematização das mais de 190 páginas, que são resultado das discussões realizadas durante as plenárias promovidas pelo Fórum Municipal de Mudanças Climáticas nos últimos meses.

Segundo a secretária executiva do Fórum Municipal de Mudanças Climáticas, Marinor Brito, a iniciativa visa apresentar à sociedade as ações desenvolvidas para a gestão do planejamento do futuro da cidade, com políticas públicas para o enfrentamento das mudanças climáticas, justiça social e sustentabilidade.

“A dinâmica da conferência é trazer uma síntese do que foi discutido nos distritos e nas plenárias específicas, para que todos conheçam como a cidade - aqueles que mais sofrerão as consequências das mudanças - está pensando na mitigação dos problemas relacionados às mudanças climáticas”, afirma Marinor.

Representantes dos povos originários, comunidades tradicionais e da população LGBTQIAPN+ estiveram presentes no evento. A liderança indígena Kauacy Wajãpi é uma das integrantes do Fórum de Mudanças Climáticas. Ela cita que a construção do documento a muitas mãos é fundamental para atender à realidade da população belenense. “Finalmente a gente não está só como representante, ou como entretenimento. Finalmente nossa voz na construção do documento está sendo ouvida”, disse. 

image A liderança indígena Kauacy Wajãpi faz parte do fórum (Divulgação / Agência Belém)

Betânia Fidalgo, reitora da Universidade da Amazônia (Unama), destaca que o papel das instituições de ensino é fazer com que o conhecimento retorne para a sociedade. A instituição integra a parte científica do fórum. “A Unama está muito feliz de poder participar da conferência e da discussão da COP-30, que para nós vai além das reuniões com o tema do clima, mas principalmente por atuar no desenvolvimento global e da Amazônia”, comenta. 

A conferência contou ainda com a apresentação Hip-Hop, feita por artistas locais. O prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, destaca que o modelo reúne as ideias de mais de três mil pessoas por toda a cidade.

“O que foi apresentado consolida as bases para o Plano Climático Popular, o primeiro plano climático popular do Brasil. Ele é popular porque é a expressão de um esforço concreto para garantir o verdadeiro desenvolvimento sustentável para Belém, e ele é fruto da ciência mais o conhecimento popular. Mais de três mil cidadãos de Belém colaboraram para elaborar e agora juntar e sintetizar, e daqui a pouco serão apresentadas todas as principais ações da prefeitura, e todas as principais ideias serão apresentadas para que saia daqui um importante instrumento, que não só vai preparar Belém para a COP-30, mas que vai deixar um legado para além do evento”, frisa. 

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