Na COP 29, prefeito eleito de Belém, Igor Normando, fala sobre expectativa para evento na Amazônia
Para ele, é fundamental construir um diálogo e trazer para Belém não apenas a experiência vivida na COP 29
O prefeito eleito de Belém, Igor Normando (MDB), participa da COP 29, que está sendo realizada em Baku, no Azerbaijão, nesta semana. Em entrevista à jornalista Fábia Sepêda, que faz a cobertura do evento pelo Grupo Liberal, ele afirmou que o objetivo de sua ida ao país é entender como funciona a logística do evento e as temáticas debatidas nele.
“Tivemos reuniões bilaterais, de eixos temáticos, conversamos com várias instituições da iniciativa privada, Organizações Não Governamentais (ONGs), e também com delegações de vários países que vão estar presentes para discussões do clima e do meio ambiente, mas também para investimentos na área de sustentabilidade em vários setores da sociedade.”, contou.
Para ele, é fundamental construir um diálogo e trazer para Belém não apenas a experiência vivida na COP 29, mas continuar promovendo debates sobre meio ambiente, responsabilidade sustentável e “sobre o quanto a gestão pública pode, através de suas práticas, colaborar com a manutenção da floresta em pé”.
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Questionado sobre a área de mobilidade, o prefeito eleito da capital paraense adiantou que o transporte será de qualidade em Belém durante e após a COP 30, marcada para novembro do ano que vem. De acordo com Normando, este será um dos legados que a agenda climática deixará para a capital paraense.
“Além de a Prefeitura e o governo do Estado terem adquirido novos ônibus, o governo do Pará, junto com o Ministério das Cidades, também fez a compra de novos ônibus para o sistema BRT. Teremos de 400 a 500 ônibus para o atendimento da população, para dar mais fluidez no trânsito”, garantiu.
Na opinião de Igor, o evento realizado em Belém no ano que vem vai ser um marco. “Vamos sediar o maior evento de clima e meio ambiente do mundo na floresta. Vai ser a primeira vez que o Brasil e o mundo vão conhecer uma cidade que fica no coração da Amazônia, que é o pulmão do mundo e que precisa ser preservado. Vamos ter uma COP totalmente diferente, com uma gente hospitaleira para receber e uma qualidade e estrutura que a nossa população merece”, destacou, em entrevista ao Grupo Liberal.
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