Universidades devem se aliar ao mercado de trabalho
Papel das instituições de ensino precisa ir além ao da formação acadêmica
Os processos de transformação estão cada vez mais acelerados, e as inovações, em especial na área tecnológica, ocorrem em uma velocidade cada dia maior. Com isso, a chamada indústria 4.0 exige profissionais mais qualificados e que estejam em contato com as evoluções vivenciadas no mercado. As universidades, portanto, se tornam espaços significativos para promover o preparo do jovem para um mercado de trabalho muito exigente.
De acordo com a pró-reitora adjunta da Universidade da Amazônia (Unama), Fabíola Machado, a ampliação de celulares, do acesso à internet à diversidade de redes sociais que vem surgindo, aumentando a conectividade entre as pessoas e as empresas, tem se refletido nos negócios e também nas relações de trabalho, dando a elas uma nova feição, com novas formas de hierarquia, maior flexibilidade de horários, ambientes de trabalho diversificados e organizados de forma colaborativa.
A pandemia do novo coronavírus, por exemplo, imprimiu nova face ao trabalho, acelerando o processo de implantação do home office e provocando mudanças de comportamento dos empresários, que precisaram se reinventar para manter o processo de produção, e dos trabalhadores, que deixaram de ser empregados e passaram a ser empreendedores.
O papel da universidade na preparação para esses novos ambientes, na opinião da especialista, deve ser integral, não apenas na formação acadêmica, com acesso a todos os recursos e ferramentas tecnológicas à disposição, mas também na aplicação de metodologias ativas que estimulem o jovem. “Aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver com os outros e aprender a ser - esses são os quatro pilares da educação”, diz.
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