Jovem vai receber R$ 31 mil após ser convocada por engano em concurso público; entenda
Ela largou o emprego para assumir cargo no IBGE, mas não poderia ser nomeada
A Justiça Federal condenou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a pagar uma indenização de R$ 31 mil a uma jovem de 19 anos de Santa Catarina que foi convocada por engano em um concurso público do órgão. Ela participou de seleção para o cargo de coordenadora censitária com salário R$ 3,1 mil em março de 2019. Nessa função, ela receberia quase o dobro do que ganhava em uma empresa de Criciúma: R$ 1,7 mil.
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Quando foi convocada, no ano passado, a candidata largou o emprego para assumir cargo no IBGE. Porém, dias antes de começar a trabalhar, foi avisada por um servidor que não poderia ser nomeada, porque o concurso já tinha perdido a validade. A jovem ficou desempregada.
Na decisão, a juíza Ana Lídia Silva Mello Monteiro, da 1ª Vara Federal de Tubarão, entendeu que os danos morais sofridos pela candidata são evidentes e devem ser indenizados. "Se o IBGE não tivesse convocado a parte autora, ela não teria pedido demissão do emprego".
Com a decisão, a jovem vai receber o equivalente a um ano de salário em seu emprego anterior, o que corresponde a cerca de R$ 21 mil, mais R$ 10 mil pelos danos morais.
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