Concursos públicos federais devem movimentar setor de cursinhos preparatórios em Belém

Concurseiros também já estão na expectativa para abertura de novas vagas, sobretudo em órgãos que não realizam certames há bastante tempo

O Liberal

O novo anúncio da ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, de que editais de concursos públicos para órgãos federais deverão ser publicados já na próxima semana, está animando o setor de cursinhos preparatórios de Belém e, também, quem busca uma vaga no serviço público. Segundo a gestora, serão três blocos de editais até o final deste ano e o primeiro será divulgado no dia 10 de abril. 

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Para o professor de redação Elton Marinho, o setor de concursos públicos ficou desassistido, sobretudo ao nível federal, durante muito tempo. E, agora, com essa notícia, o segmento deverá se organizar com a oferta de mais turmas, com mais tempo de preparação e, consequentemente, com mais qualidade. “Hoje mesmo, no meu caso, já tive procura, ou seja, só a notícia já aqueceu o mercado”, frisou. 

Segundo o especialista, entre os concursos mais aguardados estão aqueles destinados a órgãos como Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que também devem cobrar, além da prova objetiva, a temida prova discursiva.

“Em relação à preparação, é importante que o candidato procure os grandes cursinhos existentes no mercado, sejam eles presenciais ou online, e, partir daí, depois de ter uma preparação para prova objetiva, ele procurar um serviço à parte para estudar redação, que, em geral, é responsável por 50% da nota do aluno, a depender do edital. É preciso aula, produção e correção, bem antes da prova”, orientou. 

A professora de Português Yara Coeli, também acredita que o pacote de concursos agora anunciado cria grande expectativa tanto para o setor de cursinhos preparatórios quanto para os concurseiros, especialmente por conta da defasagem de determinados concursos federais, que não ocorrem há muito tempo. “Pelo que observamos, o governo anterior priorizou a área de segurança, as carreiras policiais. Então, agora, há grande expectativa para a área administrativa e, também, para abertura de vagas nas agências reguladoras, como ANS, Anatel, Anvisa, Funai, ICMBio, Ibama, entre outros órgãos que não abrem concursos há muito tempo”, destacou. 

Para a professora, mesmo sem os editais publicados, o candidato pode começar a estudar matérias básicas, como Língua Portuguesa, Informática e alguns ramos do direito. “A dica é ir logo estudando genericamente esses assuntos e, a partir do momento em que se souber qual a banca, precisará especificar os estudos, ver como a banca cobra as questões e já treinar direcionado. A pessoa que passa em concurso é aquela que treina bastante”, pontuou. 

A advogada Stheffany Tomaz, de 31 anos, é concursada desde 2019 na esfera federal, mas, mesmo assim, não parou de estudar. Ela conta que foi aprovada no primeiro concurso que prestou, pouco depois de se formar, e continua estudando com vistas a concursos com melhor remuneração e jornada de trabalho mais flexível. “Para quem vai iniciar os estudos e não pode dedicar muitos anos a isso, sugiro que escolha concursos de assistente em administração, porque normalmente são os mesmos conteúdos. Então, ao estudar para um edital, a pessoa já estuda para vários. Depois, se quiser continuar estudando, basta escolher uma carreira e estudar pelo último edital aberto”, apontou. 

Veja quais são as principais apostas dos professores de cursinhos preparatórios

  • Ibama;
  • Agências Reguladoras, como Anvisa, ANS e Anatel;
  • TSE;
  • MAPA 
  • ICMBio. 
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