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CNU: Provas já haviam sido distribuídas aos Estados; governo tentará manter as mesmas provas

Ministra Esther Dweck conta que as provas do 'Enem dos Concursos' já estavam em 65% dos municípios de aplicação; mudança nas provas poderá gerar mais custos

O Liberal
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Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta sexta-feira (03/05) para explicar sobre a decisão de adiar o Concurso Público Nacional Unificado, chamado "Enem dos Concurso Públicos", a titular do Ministério da Gestão e da Inovação, Esther Dweck, informou que as provas já estavam nos estados, nas capitais, inclusive em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, que motivou o adiamento por conta do estado de calamidade em razão das chuvas. Segundo ela, a organização do certame estava começando o processo de interiorização, para levar os exames a todas as cidades.

"Elas (provas) já estavam em 65% das cidades e no processo de continuar essa entrega", disse Esther.

As entregas estavam sendo feitas pelos Correios, com escolta das forças de segurança. "A ideia é "recentralizar" essas provas para garantir a integridade e que a gente possa aplicar as mesmas provas", disse a ministra, ressaltando que essa é uma das questões logísticas importantes do concurso e que deve influenciar as novas datas.

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Esther afirma que, no momento, as provas estão em local seguro, com escolta. Porém, nos municípios em que elas seriam aplicadas, essa escolta é temporária. Por isso, o objetivo é levá-las novamente para um lugar seguro. Por causa dessas condições logísticas, Esther Dweck afirma que ainda não é possível informar o custo exato do adiamento do concurso. 

"A gente já tinha tido quase todo o custo de chegar a prova até a ponta. Tem um custo que é inferior ao total do concurso, mas não é tão baixo assim", declarou. "Na divulgação da nova data, a gente deve ter mais preciso esse número. Vai sair do orçamento da União".  

Antes da decisão de adiar as provas do próximo domingo (05.05) ser anunciada, o ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, chegou a afirmar, nesta sexta-feira, que uma possível mudança na data custaria R$ 50 milhões à União. "Nós tivemos uma reunião ontem à noite, com a ministra Esther, Casa Civil, outros órgãos do governo, Advocacia-Geral da União (AGU), especificamente para discutir a questão do concurso. É importante que a gente possa ter alguns dados gerais, a possibilidade de adiamento do concurso tem um custo de R$ 50 milhões", declarou, em entrevista ao programa 'Bom dia, ministro', do Canal Gov.

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