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VÍDEO: Candidatos comentam sobre a prova do Concurso Nacional Unificado em Belém

Mais de 50 mil belenenses estavam aptos a fazer as provas do “Enem dos concursos”

Gabriel da Mota

Neste domingo (18/8), mais de 2 milhões de candidatos em todo o Brasil estavam aptos a fazer as provas do Concurso Nacional Unificado (CNU), distribuído em oito blocos temáticos. Na capital paraense, o número de participantes que haviam confirmado inscrição era de 56.624. A Redação Integrada de O Liberal foi até o Campus Belém do Instituto Federal do Pará (IFPA), no bairro do Marco, e à Escola Estadual de Ensino Médio Albanízia de Oliveira Lima, no bairro do Souza, ouvir impressões dos candidatos com relação ao exame, realizado nos turnos da manhã e tarde, e expectativas com relação ao resultado.

O técnico em secretariado Matheus Garcia, de 27 anos, concorreu no Bloco 7, voltado para Administração Pública. Para ele, a prova foi "tranquila", especialmente pela manhã, que focou em conhecimentos gerais e em uma questão discursiva. O candidato também destacou que, apesar de o conteúdo não ser denso, o cansaço acumulado ao longo do dia tornou o desafio maior. "O tema da redação foi sobre políticas públicas para a saúde dos presos, o que exigiu análise sobre a atuação dos agentes prisionais e a distribuição de medicamentos. Foi uma prova que exigiu muita reflexão", acrescentou.

image Matheus Garcia, 27, técnico em secretariado (Cláudio Pinheiro / O Liberal)

Um dos primeiros a sair do local de prova, Matheus conta que optou por ser direto ao responder às questões objetivas, evitando trocas de alternativas que poderiam prejudicar seu desempenho. "Se eu sei a resposta, escolho. Se não sei, tento eliminar as opções absurdas e chego a uma resposta sólida. É uma estratégia que evita erros por indecisão", justificou. 

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A jornalista Tainá Barral, de 29 anos, também concorreu pelo Bloco 7 e diz que foi surpreendida pelo tema da questão discursiva; mas, com o auxílio dos textos de apoio, conseguiu desenvolver bem a temática. Em relação à preparação, Tainá utilizou cursos online e materiais disponíveis no YouTube, além de praticar com questões discursivas de provas anteriores da banca organizadora. 

image Tainá Barral, 29, jornalista (Cláudio Pinheiro / O Liberal)

O adiamento da prova (inicialmente marcada para maio) por conta das enchentes no Rio Grande do Sul lhe deu mais tempo para estudar e se sentir preparada. "Se o concurso fosse feito na primeira oportunidade, talvez eu não faria a prova", admitiu Tainá. Sobre o número de faltosos, Tainá observou que "pelo menos sete pessoas" não compareceram à sua sala. Agora, ela se mostra otimista em relação ao resultado e espera trabalhar com comunicação social em instituições públicas, como a FUNAI, o INCRA e o Ministério da Cultura.

Concorrendo pelo Bloco 4, voltado para Saúde e Segurança do Trabalho, a engenheira de telecomunicações Jakeline Hamoy, 38 anos, destacou que a prova da tarde foi equilibrada, com questões de nível fácil, médio e difícil, o que exigiu conhecimento aprofundado do que a banca esperava dos candidatos. "A redação foi sobre as condições de trabalho para gestantes, incluindo questões de insalubridade e direitos constitucionais. Foi um tema interessante, que deu para desenvolver bem", comentou.

image Jakeline Hamoy, 38, engenheira de telecomunicações (Cláudio Pinheiro / O Liberal)

Jakeline também mencionou que no turno da tarde, apenas duas pessoas que fizeram a prova pela manhã em sua sala desistiram. “Acho que o tema da redação pegou muita gente de surpresa, mas consegui me desenvolver bem", afirmou. Jakeline está otimista em relação ao resultado e já espera pelo gabarito, previsto para sair na terça-feira (20), para conferir seu desempenho. "Tenho expectativas positivas e espero em breve estar em Brasília para tomar posse", finalizou.

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