Candidata é presa com ponto eletrônico durante prova do concurso da Prefeitura de Parauapebas
Segundo Fadesp, incidente não alterou o cronograma do concurso público
Uma mulher que se inscreveu para o concurso público realizado pela Prefeitura de Parauapebas foi presa em flagrante no momento da prova para Auxiliar Administrativo, no domingo (26), após os fiscais perceberem que ela usava um ponto eletrônico. Segundo a Polícia Civil, ela foi presa pelo crime de fraude e liberada mediante pagamento de fiança. Um inquérito policial foi instaurado pela Seccional de Parauapebas para identificar outros possíveis envolvidos no crime.
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Em nota, a Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp), que está responsável pela organização do certame, informou que, assim que houve a suspeita de fraude, a entidade acionou as autoridades policiais do município, que tomaram as providências cabíveis.
"Reafirmamos, portanto, que o certame segue sem alterações em seu cronograma. A FADESP enfatiza a confiança em seus próprios protocolos internos de sigilo/segurança e agradece a celeridade/seriedade das polícias Militar e Civil de Parauapebas", disse a Fundação.
Em uma nova nota, divulgada na tarde desta terça-feira (28), a Fadesp esclarece que a candidata foi presa com um ponto eletrônico, não com um gabarito. "Em momento algum ela afirmou, em depoimento, que recebeu o gabarito antes da prova. Seu depoimento é inequívoco no sentido de que teria recebido esse aparelho – e não as respostas – de um mototaxista", diz a instituição.
"Não há, portanto, qualquer indício de vazamento da prova/gabarito antes do início do concurso, nem nada que justifique sua suspensão, que é injustificável neste momento. Esperamos que a Polícia investigue a fundo o caso, para que os criminosos sejam identificados. A FADESP ficará à disposição para somar-se às diligências. Por fim, toda e qualquer informação que divirja do exposto nesta nota é inverídico. A FADESP atua na área de Concursos Públicos desde 2005 e confia/investe fortemente em protocolos de sigilo e segurança", conclui a nota.
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