Lula reúne com prefeitos para discussão de velhos e novos problemas Rodolfo Marques 17.03.23 23h10 Nos últimos dias, ocorreu a reunião do presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, com mais de 100 prefeitos e prefeitas de cidades brasileiras – foi a 84ª Reunião Geral da Frente Nacional de Prefeito. O evento foi realizado em Brasília e contou com a presença de representantes de médias e grandes cidades brasileiras. Esses encontros são comuns e trazem à tona, inicialmente, a questão do federalismo brasileiro, com a divisão de responsabilidade de responsabilidades entre os três entres federativos: União, estados e municípios. Emerge a perspectiva da cooperação, com a busca de implantação de reformas necessárias e o repasse de recursos. Os municípios precisam se organizar para poder receber os valores e investir nas prioridades, em especial as mais emergenciais. Nesse sentido, o presidente da República ponderou sobre a necessidade da construção de casas populares com qualidade e de ações efetivas em obras de infraestrutura. O presidente da Frente – e prefeito de Aracaju-SE – Edvaldo Nogueira entregou um documento, reforçando a necessidade do diálogo entre os entes federativos a respeito do aprimoramento de políticas publicas que possam gerar impactos positivos mais imediatos junto à população. Também esteve na carta a questão da repactuação de sistemas de transferência de recursos para as unidades federativas e para as cidades. O encontro põe em evidência a agenda social do governo Lula, nos quesitos habitacional e de combate à presença, por exemplo. Algumas dessas pautas ficaram, de certa forma, interditadas durante o governo Bolsonaro (2019-2022) e, quando houve ações sociais mais evidentes, elas ocorreram, em sua maioria, em virtude do Congresso Nacional – como o auxílio emergencial durante a pandemia – ou com finalidades eleitorais, como em 2022. O prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (Psol-PA), participou ativamente das discussões e reforçou o discurso de parceria com o governo principal. Em um período em que a capital paraense sobre com as chuvas, com os alagamentos e com questões correlatas, os recursos que virão para a Belém deverão ser direcionados para ações como saneamento básico e da promoção de saúde pública. Dessa forma, é promissor para um país quando diálogos multilaterais são travados em prol de conquistas coletivas. Por óbvio, sempre haverá conflitos e divergências políticas e ideológicas – assim como uma eventual escassez de dinheiro –, mas a construção sistêmica dos entes federativos tende a trazer resultados a médio e longo prazos. Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave colunas rodolfo marques COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Rodolfo Marques . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM RODOLFO MARQUES RODOLFO MARQUES Debates seguem como ferramenta para escolha eleitoral, mas com cada vez menos impacto 05.10.24 0h06 RODOLFO MARQUES Belém-PA: eleições para prefeitura mobilizam mais as campanhas do que os próprios eleitores 28.09.24 0h14 Rodolfo Marques A pouco mais de um ano da COP-30, Pará luta contra crise climática 20.09.24 14h43 Rodolfo Marques Pesquisas indicam provável segundo turno para as eleições para a prefeitura de Belém 13.09.24 20h18