Estados do Norte e do Nordeste sofrem com a covid-19. Governo muda um pouco sua estratégia política Rodolfo Marques 22.04.20 18h15 A situação da expansão da pandemia no Brasil vai se tornando mais grave, em especial em algumas regiões do país, como Norte e Nordeste. Amazonas, Pernambuco, Ceará e, agora, o Pará, apresentam índices cada vez mais preocupantes em relação a contaminações e mortes e o sistema de saúde, nesses estados, já está com sinais claros de colapso. Os governadores vêm buscando parcerias a ações emergenciais que possam garantir o distanciamento social e a chegada dos equipamentos para o atendimento das populações, mas é necessário que haja também adesão por parte das pessoas em seguirem as indicações das autoridades da saúde no Brasil e no mundo. A mudança à frente no Ministério da Saúde, implementada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), na quinta-feira (16), buscou um alinhamento maior da pasta às perspectivas do Planalto. O médico Nelson Teich, que assumiu o Ministério, optou, por ora, em fazer menos manifestações públicas e vem focando sua ação em ampliar, ao máximo, a realização de testes rápidos para a detecção da doença. No âmbito político, o governo, em especial através do núcleo militar, visualizou a necessidade de fazer negociações no Congresso Nacional, para a aprovação de Medidas Provisórias e também para evitar que o processo de impeachment do presidente Bolsonaro tenha algum tipo de andamento na Câmara Federal, como chegou a ser comentado nos bastidores de Brasília. Um dos políticos que pode ser beneficiado nesse processo de rearticulação política é Roberto Jefferson, presidente nacional do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Jefferson vem fazendo várias declarações públicas a favor do governo e há a possibilidade da indicação de integrantes do PTB para cargos públicos em ministérios e, até mesmo, algum tipo de parceria eleitoral. Bolsonaro também busca reuniões com o MDB (Movimento Democrático Brasileiro). As divergências entre o presidente da República e o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM-RJ), estão, progressivamente, evidentes. O país continua vivendo um cenário de instabilidade. Ainda há o paradoxo da ação do presidente da República, que continua pregando a volta às atividades normais e a quebra gradativa do chamado isolamento horizontal, único método cientificamente provado para evitar a propagação da doença. De qualquer forma, o Brasil precisa de ações mais efetivas do governo federal para distribuir recursos e implementar políticas públicas na luta contra a crise sanitária, e para o início de um processo de recuperação econômica. Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave rodolfo marques colunas política governo do estado governo bolsonaro coronavírus economia COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Rodolfo Marques . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM RODOLFO MARQUES Rodolfo Marques Preparativos para a COP 30: ações dos governos aceleram a menos de um ano do evento 13.12.24 14h00 Rodolfo Marques Belém-PA: prefeito eleito indica tendências ao escolher primeiros nomes do secretariado 29.11.24 16h00 Rodolfo Marques Cúpula de Líderes G20: Brasil retoma protagonismo nas arenas internacionais 22.11.24 16h00 POLÍTICA Pará na COP-29: discursos, debates e o ensaio geral para 2025 15.11.24 15h24