Eleições presidenciais 2022: rejeição ao governo Bolsonaro recua, mas candidatura dele avança pouco Rodolfo Marques 05.08.22 18h00 Algumas pesquisas divulgadas entre os dias 02 e 04 de agosto de 2022, dois meses antes das eleições presidenciais, como as do Quaest/Genial e do PoderData/Poder 360, trazem dados quantitativos e qualitativos interessantes para análise. Nos números apresentados pelos Quaest/Genial, por exemplo, a gestão federal apresentou 27% de avaliação positiva – um ponto a mais do que em julho – e 43% de avaliação negativa – quatro pontos a menos do que o levantamento do mês anterior. No levantamento do PoderData, 52% avaliam o governo Bolsonaro como ruim ou péssimo – com 30% de ótimo e bom. Essa discreta, mas efetiva melhora nos índices do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) pode refletir a percepção sobre a ação do governo em relação ao preço dos combustíveis – em especial por parte da classe média – e a movimentação pelo reajuste do valor pago via Auxílio-Brasil, até o mês de dezembro de 2022, junto às populações mais vulneráveis. No contexto das intenções de voto, os números mostraram poucas mudanças – variações dentro da margem de erro, com a liderança destacada do ex-presidente Lula (PT). Continuam, pois, os dois cenários mais palpáveis: vitória de Lula em primeiro turno; e um segundo turno entre Lula e Jair Bolsonaro. No primeiro cenário, o candidato do PT fez os movimentos de buscar – e obter – o apoio do deputado federal André Janones (Avante-MG), um fenômeno nas redes sociais e que declinou de sua candidatura presidencial, integrando-se com a campanha de Lula. Lula quer avançar também mais junto aos eleitores de Simone Tebet (MDB), que tem cerca de 2% das intenções de voto. No segundo cenário, com a perspectiva de segundo turno, neste momento, bem evidente, Bolsonaro tenta diminuir sua rejeição junto ao público feminino, no Nordeste e com os eleitores mais pobres. Ao mesmo tempo, o candidato à reeleição procura ampliar sua participação nos espaços públicos, mesmo nas mídias tradicionais. As eleições presidenciais de 2022, que se mostram como as mais importantes desde a redemocratização, ainda terão muitos capítulos no que se refere aos movimentos dos principais candidatos, às estratégias de comunicação política e ao próprio cenário em si. E a expectativa é que a grande festa democrática possa se consolidar sem violência e com a manifestação livre da preferência da maioria. Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave colunas rodolfo marques COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Rodolfo Marques . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM RODOLFO MARQUES RODOLFO MARQUES Debates seguem como ferramenta para escolha eleitoral, mas com cada vez menos impacto 05.10.24 0h06 RODOLFO MARQUES Belém-PA: eleições para prefeitura mobilizam mais as campanhas do que os próprios eleitores 28.09.24 0h14 Rodolfo Marques A pouco mais de um ano da COP-30, Pará luta contra crise climática 20.09.24 14h43 Rodolfo Marques Pesquisas indicam provável segundo turno para as eleições para a prefeitura de Belém 13.09.24 20h18