RODOLFO MARQUES

RODOLFO MARQUES

Rodolfo Silva Marques é professor de Graduação (UNAMA e FEAPA) e de Pós-Graduação Lato Sensu (UNAMA), doutor em Ciência Política (UFRGS), mestre em Ciência Política (UFPA), MBA em Marketing (FGV) e servidor público.

Desmatamento na Amazônia apresenta queda de 22,3% nos últimos 12 meses

Rodolfo Marques

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgou, no início de novembro, dados atualizados a respeito do desmatamento na Amazônia. E, apesar de ainda haver números altos (pouco mais de nove mil quilômetros quadrados – ou um território similar ao Chipre, país europeu), foi identificada uma queda de 22,3% entre agosto de 2022 e julho de 2023. 

Na avaliação anterior, realizada entre agosto de 2021 e julho de 2022, o total de área desmatada foi, portanto, pouco mais de 11.500 quilômetros quadrados. Os números estão no relatório anual do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (PRODES).

Os dados, que coincidem com a reta final do primeiro ano do terceiro governo de Luís Inácio Lula da Silva (PT), mostram os desafios para enfrentar os passivos ambientais deixados pela gestão de Jair Bolsonaro (PL), entre 2019 e 2022, ao mesmo tempo que evidenciam que as ações coordenadas pela atual gestão federal vêm tendo um relativo sucesso. O governo Bolsonaro deixou problemas em quase todos os segmentos ambientais, com os números altos de desmatamento, emissão de gases que geram o efeito estufa, desregramento em relação às terras indígenas e diminuição de recursos para a área.

Outro ponto importante nesse contexto de redução de desmatamento na Amazônia é o protagonismo político e institucional exercido pelo governador do Pará, Helder Barbalho (MDB). Desde janeiro de 2023, Helder é presidente do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal e vem reforçando as agendas temáticas da “floresta em pé” e da sustentabilidade socioambiental. As parcerias entre governos federal e estadual do Pará vêm sendo um aspecto muito positivo na construção de políticas e ações comuns.

E outro aspecto que será relevante e manterá a pauta da Amazônia em evidência é a realização da COP-30, em novembro de 2025, em Belém. Certamente, o Brasil precisará amplificar os esforços para manter esses índices de redução de desmatamento e trabalhar com medidas preventivas que possam equilibrar desenvolvimento socioeconômico com preservação ambiental. 

Dessa forma, mesmo com a percepção de que muito ainda precisa ser feito em relação às políticas para a Amazônia, alguns importantes passos estão sendo dados nesse sentido. A partir de políticas públicas responsáveis, com a observância da soberania nacional e com o respeito às agendas ambientais e socioeconômicas, a gestão federal tende a tratar a Amazônia com muito mais efetividade e qualidade.

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