REPÓRTER 70

Por Grupo Liberal

Mais tradicional coluna do jornalismo paraense. Aborda temas do cotidiano com atenção especial à economia e aos bastidores da política do Pará e do Brasil. | Twitter: @reporter_70

'Vitória de Lula seria uma tragédia para o país', afirma Sergio Moro

O pré-candidato ao Senado diz que gostaria de ser uma liderança de oposição a um eventual retorno do governo petista

Repórter 70

Apertando o cinto
Pesquisa mostra que 70% dos brasileiros vivem em situação econômica “apertada”, gastando mais do que ganham no mês.

Segurança no pleito
O Tribunal de Contas da União concluiu que o sistema eletrônico de votação é seguro e não há riscos para as eleições de outubro.

 

image Sérgio Moro (J. Bosco)

 

"Vitória de Lula seria uma tragédia para o país.”

SERGIO MORO, pré-candidato ao Senado pelo Paraná, ao levantar a bandeira do combate à corrupção, mote de seu trabalho à frente da operação Lava Jato, em suas propostas de campanha eleitoral este ano. O ex-juiz e ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro diz que gostaria de ser uma liderança de oposição no Senado a um eventual retorno do governo petista.

COBRANÇA

Rádios

Tem recebido muitas críticas um projeto de lei que tramita no Congresso Nacional, em Brasília, que prevê que as emissoras de rádios paguem para transmitir as partidas esportivas. Vale lembrar que a rádio não só informa os torcedores, mas ajuda a formar grandes torcidas pelo Brasil afora. Com a internet, as rádios ganharam ainda maior força, pois podem ser acessadas via plataformas digitais.

Golpe

A proposta, que teve origem no Senado Federal, recebeu a emenda de cobrança das rádios na Câmara dos Deputados. Agora, retorna aos senadores, que podem retirar esse trecho do Projeto de Lei 1.153 de 2019. Se for mantida a cobrança e a lei seja aprovada, é mais um golpe contra os torcedores, que já não têm mais nos estádios a antiga “geral”, área que tinha preços mais populares e acessíveis.

AMAZON

Site
 
Estreia hoje o site liberalamazon.com, hub de conteúdo multiplataforma do projeto Liberal Amazon, criado para ser um ponto de referência sobre a região de maior diversidade do planeta a partir da visão de quem vive a realidade local. Além de reportagens em texto e vídeo, o site traz análise de especialistas com diferentes visões acerca da Amazônia.
 
Analistas
 
Entre os nomes já confirmados para a área de artigos de opinião estão a pesquisadora do Museu Paraense Emílio Goeldi, Ima Vieira; o reitor da Universidade Federal do Pará, Emmanuel Tourinho; e o presidente da Comissão Pró-Amazônia e do Conselho de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Confederação Nacional da Indústria, Marcelo Thomé.

Artigos

Também já estão disponíveis artigos do ex-ministro da Defesa Aldo Rebelo e do professor da Universidade do Estado do Pará, Aiala Colares Couto, que tratam sobre a segurança da região. Outros articulistas de renome e conhecimento da região também serão divulgados em breve.

ACESSO

Internet

As regras do contrato de 5G no Brasil permitem que as empresas não sejam obrigadas a implementar a nova tecnologia para municípios com população abaixo dos 30 mil habitantes. É o caso da maioria dos municípios da Amazônia, onde a qualidade de conexão à internet seria ponto importante para gerar desenvolvimento. Melhor acesso não impacta apenas na economia, mas também na saúde, uma vez que a telemedicina, por exemplo, já é uma realidade que poderia melhorar o atendimento aos pacientes. O mesmo vale também na edução, com a modalidade de ensino a distância.

Paradoxo

Como não existe obrigatoriedade, as empresas vão priorizar o que é mais rentável, nas cidades onde existe maior demanda e, consequentemente, mais renda para as operadoras da tecnologia. Os rincões do país, que tanto precisam de tratamento diferenciado, ficam novamente de fora. Com a implementação do 5G apenas em algumas cidades, o Brasil terá internet de classe executiva para uns e classe econômica para outros. A política do Ministério das Comunicações, que comanda a iniciativa do 5G no país, não condiz com as demais pastas do governo federal.

TRIBUNAL

Avanço
 
A presidente do Tribunal de Contas (TCE) do Pará, conselheira Lourdes Lima, comemora os avanços tecnológicos da Corte. Entre as principais modernizações implementadas está a utilização do sistema e-TCE. Em vigência desde 2020, o sistema de controle de processos da Corte está totalmente eletrônico. Até julho de 2022, dos processos em tramitação, 97% assumiram o formato digital, o que confere maior agilidade nos julgamentos de prestações e tomadas de contas, análise de auditorias e respostas a consultas.

Em Poucas Linhas

► Belém ganhou um restaurante especializado na tradicional cozinha francesa, considerada uma das mais sofisticadas do mundo. O Fridi Gastronomia Francesa Cuisinebar, que fica à travessa Rui Barbosa, tem atraído os amantes da boa gastronomia servindo, inclusive, pratos à base de escargot, uma das assinaturas da cozinha francesa. 

► O Tribunal Superior Eleitoral divulgou na semana passada as estatísticas do eleitorado brasileiro para as eleições deste ano. No Pará, alguns dados chamam a atenção. Dos 6.082.312 eleitores paraenses aptos a votar em outubro, 26,33% têm ensino fundamental incompleto e apenas 7,26% concluíram o ensino superior. Neste ano, 919 eleitores do Estado votarão usando o nome social. Outro dado curioso, a maioria dos eleitores paraenses é formada por solteiros. Apenas 23% são casados.

► A Secult prorrogou até o dia 22 deste mês as inscrições para o credenciamento do “Ponto do Autor” e “Beco do Artista” na 25ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes.

► O advogado Leonardo Pinheiro da Silva assumirá, no próximo dia 10, a cadeira 17 da  Academia Paraense de Letras Jurídicas.

► Ao deixar o Pará de fora da lista dos Estados que terão redução tarifária na conta de luz, a Aneel comete mais uma injustiça com o Estado e a Amazônia, região que tanto contribui para a produção de energia no país. O governador Helder Barbalho já se manifestou contrariamente ao anúncio da Aneel e irá esta semana à Brasília. Pessoalmente, irá se reunir com a presidente da Aneel, Camila Bomfim, para cobrar uma solução imeditada e incluir o Pará entre os Estados que podem ter a redução tarifária. O Grupo Equatorial, que atua sozinho no Estado e sem concorrência, deveria compreender que seu maior ativo não é a energia que distribui e sim a população paraense, que consome e paga as suas contas. E deveria se unir aos esforços para reduzir a alta tarifa. Aliás, tributaristas ouvidos pela coluna apontam que, em muitos casos, as contas de energia vêm com duplicidade da cobrança de ICMS. Pode ser falha no sistema dos computadores que geram as contas para os consumidores, tanto pessoas físicas como empresas.

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