REPÓRTER 70

Por Grupo Liberal

Mais tradicional coluna do jornalismo paraense. Aborda temas do cotidiano com atenção especial à economia e aos bastidores da política do Pará e do Brasil. | Twitter: @reporter_70

R70: 'Eles não amam nosso país, só pensam em si mesmos', diz Donald Trump

Presidente eleito dos Estados Unidos afirmou que os democratas estão “eufóricos” com a possibilidade de as bandeiras norte-americanas serem hasteadas a meio mastro durante a posse dele, em 20 de janeiro

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Golpes
O número de crimes digitais praticados em 2024, no Brasil, cresceu 45% em relação a 2023, somando 5 milhões de fraudes.

Balanço
O Brasil tem 51,5 milhões de beneficiários de planos de saúde, aponta relatório da Agência Nacional de Saúde Suplementar.

image Legenda (J. Bosco)

"Eles não amam nosso país, só pensam em si mesmos.”

Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, afirmou que os democratas estão “eufóricos” com a possibilidade de as bandeiras norte-americanas serem hasteadas a meio mastro durante a posse dele, em 20 de janeiro.

MANGUE

RESERVA

A Reserva Extrativista (Resex) Marinha de Soure, na ilha do Marajó, na foz do rio Amazonas, passou a integrar a Lista Verde de Áreas Protegidas da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN) em 2024. A Resex no Pará é a primeira Unidade de Conservação (UC) brasileira a entrar na relação que certifica as melhores práticas globais de gestão e conservação em áreas protegidas. Integrando a maior faixa contínua de manguezais do planeta e com algumas das florestas de mangue mais altas do mundo, incluindo árvores que superam 40 metros de altura, a Resex Marinha de Soure tem grande biodiversidade. O território marajoara abriga comunidades pesqueiras e promove o uso tradicional e sustentável dos recursos naturais. Entre as centenas de espécies existentes ali estão os peixes-boi e caranguejos de mangue.

ÁGUA

QUALIDADE

Uma parceria entre a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e o Instituto Evandro Chagas (IEC) vai ampliar o sistema de monitoramento da qualidade das águas no Pará, reforçando a análise de dados relacionados à poluição e contaminação dos rios, o nível necessário de tratamento, além da capacidade de restauração natural dos corpos d’água no Estado. A parceria entre as duas instituições estabelece que as atividades do projeto “Monitoramento e Diagnóstico de Qualidade das Águas Superficiais”, como subsídios para o instrumento de outorga no Estado do Pará, serão realizadas durante 60 meses.

AMOSTRAS

A ação abrange os municípios de Marabá e os que integram a Região Metropolitana de Belém. Os pontos de coleta serão divididos em sete zonas que correspondem a áreas de curso d’água localizadas nas duas regiões. No total serão realizadas 680 coletas, em 95 pontos, a cada 12 meses.

COLETAS

Ao longo dos 60 meses, o projeto terá feito 3,4 mil coletas nos rios, mananciais, baías, igarapés e furos d’água selecionados. As amostras serão coletadas de acordo com os períodos sazonais da região, que serão: pontos chuvosos enchentes; chuvoso vazante; estiagem enchente e estiagem vazante.

AGRICULTURA

ANÁLISE

Levantamento recente feito pelo gabinete do senador Beto Faro (PT), com base no Censo Agropecuário de 2017, traz um retrato do protagonismo da agricultura familiar na produção de alimentos do País. A consulta foi motivada por declarações feitas por José Graziano da Silva, ex-diretor geral da Organização das Nações Unidas, que questionou as métricas amplamente divulgadas desse segmento.

NORTE

Os números levantados mostram que as regiões Norte e Nordeste foram as que registraram o maior crescimento da agricultura familiar, no País, mesmo com a maioria dos agricultores sem acesso ao crédito, como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar.

SOJA

A avaliação, contudo, é de que embora a produtividade tenha aumentado, a colheita de alimentos diminuiu e, embora a agricultura familiar não tenha perdido protagonismo, a base perde cada vez mais espaço, segundo o senador Beto Faro. Isso porque, ao invés de plantar arroz e feijão, a produção é cada vez mais voltada para grãos como a soja, que vem ocupando os territórios dos dois alimentos básicos.

EXPANSÃO

Outro dado apontado na pesquisa põe em xeque os principais argumentos usados pelo setor do agronegócio que associa o bom desempenho do setor no mercado aos ganhos de produtividade. De acordo com informações da pesquisa, entre 1989 e 2024, a produção aumentou porque houve aumento da área ocupada. Nesse período, a expansão foi de 34,6 milhões de hectares. Já a produtividade cresceu lentamente. No Pará, até a década de 1970, não havia um pé de soja plantado no Estado.

EM POUCAS LINHAS

➤ Em coluna publicada no jornal O Estado de S. Paulo, o jornalista Zeca Camargo rasga elogios a Belém. Segundo ele, “a cidade que já é linda e vibrante está ganhando uma repaginada para melhor” graças à COP 30, que será realizada na capital paraense este ano.

 No texto, Camargo destaca restaurantes da cidade, o mercado Ver-o-Peso, as festas de aparelhagem e as exposições artísticas que vêm tomando conta da capital.    

 A Secretaria de Estado e Cultura (Secult) vai realizar, entre os dias 6 e 31 de janeiro, o Preamar Cabano, programação gratuita que inclui exposições, oficinas e palestras, em referência à Revolta da Cabanagem, que ocorreu entre 1835 e 1840 e é considerada uma das principais revoltas populares realizadas no Brasil.

 O aniversário de 409 anos de Belém, no próximo dia 12 de janeiro, também será destaque na programação. O Preamar começa na segunda-feira (6), com a abertura da exposição “Povo Cabano: Registros documentais do Arquivo Público”, no Arquivo Público do Pará, localizado no bairro da Campina, e que segue até 31 de janeiro, com visitação de segunda a sexta, das 8h às 14h.

 De acordo com o Indicador de Inadimplência das Empresas da Serasa Experian, em novembro de 2024 o endividamento atingiu 161.977 empreendimentos do Pará, o equivalente a 39,2%. Esse percentual coloca o Estado em terceiro lugar no ranking da região Norte, atrás de Roraima, onde 40,8% dos empreendimentos estavam inadimplentes, e Amapá, onde o índice chegou a 39,4%.

 O Tribunal de Justiça do Estado do Pará realiza a 2ª pesquisa para a avaliação do público sobre o funcionamento e os serviços prestados pelo Poder Judiciário do Estado. Serão coletados dados sobre o acesso ao sistema de Justiça, o acompanhamento processual e a efetividade dos serviços jurisdicionais prestados. As informações vão subsidiar o planejamento de melhorias.

 O formulário da pesquisa é destinado aos cidadãos (que já tenham sido parte em algum processo judicial, advogados, defensores públicos, procuradores e membros do Ministério Público). As respostas podem ser enviadas até 17 de janeiro, via site do Tribunal.

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