'Em tese, foi um vagabundo morto por vagabundos mais fortes', afirma Sérgio Camargo O presidente da Fundação Palmares atacou o congolês Moïse, espancado até a morte em um quiosque no Rio de Janeiro Repórter 70 12.02.22 10h00 Ato de solidariedade A Fundação Hemopa vai realizar, hoje, novas coletas de sangue nos municípios de Belém, Castanhal e Santarém. Sem nota fiscal A Polícia Rodoviária Federal apreendeu uma carga de perfumes e maquiagem avaliada em R$ 105 mil, em Dom Eliseu (PA). Sérgio Camargo, presidente da Fundação Palmares (J.Bosco) "Em tese, foi um vagabundo morto por vagabundos mais fortes. A cor da pele nada teve a ver com o brutal assassinato.” O presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, fez, ontem, postagens em suas redes sociais em que ataca o congolês Moïse Kabagambe, espancado até a morte em um quiosque no Rio de Janeiro (RJ). Camargo postou que a morte de Moïse foi consequência de seu “modo indigno de vida”. CONFLITO Terras A empresa Agropalma e o Instituto de Terras do Pará (Iterpa), foram acionados pela Defensoria Pública do Estado (DPE) do Pará em uma ação civil pública para que seja solucionado o conflito agrário na comunidade quilombola de “Nossa Senhora da Batalha”, situada na zona rural do município de Acará, no nordeste paraense. Segundo a denúncia, no último dia 8, guardas patrimoniais da Agropalma, armados e encapuzados, impediram a passagem de moradores em estradas que são usadas pela comunidade, inclusive uma via que passa pelo cemitério onde os corpos de membros de cinco comunidades quilombolas estão enterrados. Quilombolas Na ação, a DPE pede a intervenção da Delegacia Especializada em Conflitos Agrários e requer, ainda, que a Justiça determine a abertura das estradas e ramais de uso comunitários às margens do rio Acará e igarapés, incluindo a retirada das placas proibitivas de caça e pesca, base de subsistência de dezenas de povos, permitindo o livre acesso às comunidades tradicionais. Além disso, a ação solicita que o Iterpa reconheça a propriedade coletiva da terra rural aos quilombolas, sob a região controlada pela empresa Agropalma. Determina, ainda, multa de R$ 10 mil em caso de descumprimento. Origem A DPE acompanha o caso desde 2020, mas, segundo a ação judicial, esse conflito é antigo e teve início na década de 1980, quando quilombolas começaram a ser expulsos da região, dando origem às disputas pelas terras públicas hoje controladas pela Agropalma, envolvida em prática de grilagem desse mesmo território. Desde 2016, tramita no Iterpa o processo administrativo de regularização fundiária, iniciado com relatos de que os povos tradicionais começaram a ser expulsos de suas áreas por volta de 1980 por fazendeiros e, posteriormente, pela própria empresa. CEMITÉRIO Ananindeua Tramita na Câmara Municipal de Ananindeua um projeto de lei que trata sobre a construção, implantação, funcionamento e administração de um novo cemitério público municipal. A proposta, de autoria da vereadora Francy Pereira (PSDB), indica que a administração e fiscalização deve ser de responsabilidade da Secretaria Municipal de Assistência Social, podendo o chefe do Poder Executivo proceder à concessão dos serviços cemiteriais, pelo prazo máximo de 20 anos, permanecendo sob a responsabilidade daquela secretaria o acompanhamento e fiscalização dos serviços prestados. A proposta deve ser votada na semana que vem. FAMÍLIAS Mobilizadas A Guarda Municipal de Belém e a Secretaria Municipal de Habitação têm tido trabalho com um grupo que quer invadir o residencial “Viver Outeiro”, na capital paraense. Os invasores já chegaram duas vezes durante a madrugada, em dois ônibus lotados. A vigilância da construtora acionou a Polícia Militar e a Guarda Municipal, que impediram a ocupação. Esta semana, a Caixa, que é responsável pela obra, conseguiu uma decisão judicial que autoriza a retirada de invasores e estabelece multa de mil reais por dia para cada ocupante, em caso de invasão. Mesmo assim, as famílias pré-selecionadas para os 960 apartamentos seguem aflitas e se revezam no local, com medo de perder a casa própria no residencial que já tem mais de 95% das obras executadas e previsão de entrega para este ano. RETIRADA Crédito O Ministério Público Federal pediu à Justiça que a Caixa seja obrigada a retirar imediatamente da Serasa e de outros órgãos de proteção ao crédito os nomes dos servidores que atrasaram o pagamento de empréstimos em folha por culpa da Prefeitura de Juruti. A prefeitura havia se comprometido com a Caixa em descontar dos salários dos funcionários os valores das parcelas dos empréstimos, para depois transferir o montante para o banco federal. O município, no entanto, desconta os valores e não repassa o dinheiro para a Caixa. PREVENÇÃO Escalpelamentos A campanha “Rios Seguros”, encerrada ontem pela Marinha do Brasil, mobilizou mais de 30 militares, e contou com ações de inspeção naval e outras iniciativas em prol da segurança da navegação no município de Cametá, nordeste do Pará. Mais de 230 pessoas receberam instruções, por meio de palestras, sobre práticas individuais e coletivas, que promovam a prevenção de acidentes, como o escalpelamento. EM POUCAS LINHAS ► O corregedor do Tribunal de Contas dos Municípios do Pará (TCM-PA), conselheiro Sérgio Leão, recebeu a medalha “Mérito de Contas Rui Barbosa” concedida pelo Instituto Rui Barbosa (IRB). A condecoração é entregue a pessoas que tenham prestado relevantes serviços ao Controle Externo Brasileiro, caso de Sérgio Leão, quando presidiu o TCM-PA. ► Pesquisa divulgada pelo jornal inglês “British Medical Journal” aponta que a rouquidão está entre as sequelas mais comuns da chamada “covid-19 persistente”, quando os sintomas duram por tempo indeterminado, mesmo após a recuperação da doença. O cirurgião de cabeça e pescoço José Gabriel Paixão alerta que a rouquidão prolongada não pode ser considerada normal, mesmo em tempos de gripe, e vale investigação médica para descartar outros problemas, como doenças na laringe e tireoide. ► A titular da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), Louise Caroline Campos Löw, viajou para Brasília para divulgar o projeto da Zona de Desenvolvimento Sustentável (ZDS). A proposta busca a promoção de políticas públicas para a melhoria de vida da população e proteção da floresta em 32 municípios dos Estados do Amazonas, Acre e Rondônia. O projeto foi levado à direção do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária e apresentado ao diretor de gestão estratégica, Udo Gabriel Vasconcelos. A iniciativa é pensada como um modelo que, se bem-sucedido, será estendido a outras regiões da Amazônia que apresentam os mesmos cenários, como desmatamento e conflitos fundiários. ► Nesta quinta-feira, 17, o governo do Estado fará a entrega de mil Cadastros Ambientais Rurais (CARs) para a agricultura familiar da região Xingu, no oeste paraense. No mesmo dia, quatro municípios da região receberão habilitação para a análise do CAR. Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave repórter 70 colunas COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Repórter 70 . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!